O Fisioterapeuta como protagonista no tratamento das tonturas

27 jul 2018 - 13h16

Dados demonstram que a prevalência de tontura pode variar de 42% a 49% na população, sendo que tal sintoma limita as atividades diárias de 67% destes indivíduos (Bittar e cols, 2013).

Foto: EBRAFIM / DINO

Dentre as causas da tontura destacam-se as disfunções centrais, periféricas e outra infinidade de motivos, como problemas neurológicos, cardiovasculares, metabólicos, psicogênicos, visuais e proprioceptivos (Doná e cols, 2013).

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Além da tontura, esses pacientes podem experimentar náusea, "vista embaralhada", sintomas auditivos, enxaqueca, perda da autonomia, desequilíbrio e quedas. Como mencionado anteriormente, esses sintomas são altamente limitantes.

Nesta perspectiva, o fisioterapeuta tem assumido um papel cada vez maior na recuperação funcional destes indivíduos. Após uma cautelosa avaliação, elege-se as estratégias de intervenção mais adequadas para cada situação: manobras de reposição canalítica, exercícios vestibulares de adaptação, habituação e substituição, e técnicas manuais.

Vale destacar que o tratamento fisioterapêutico é resolutivo, na maior parte dos casos, e sem medicação. Nossos resultados apontam para uma importante melhora da qualidade de vida, do equilíbrio, da capacidade funcional e dos sintomas vestibulares (Rocha Júnior e cols, 2013; Rocha Júnior e cols, 2014; Trevisan e cols, 2016).

Os melhores resultados nestes casos dependem de uma boa qualificação, treinamento, bases clínicas e científicas que apontem os melhores caminhos no processo de reabilitação. Neste sentido, a EBRAFIM (Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa), firmou parceria com Professor Dr. Paulo Roberto Rocha Júnior, membro da Fundación Iberoamericana de Neurotología (FINO), para oferecer uma grande oportunidade de aprendizado aos seus alunos, profissionais e estudantes de Fisioterapia de todo o Brasil, através de um curso de Formação em Reabilitação Vestibular (www.ebrafim.com).

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Para pacientes com esta necessidade abre-se uma nova possibilidade terapêutica, importante e resolutiva, para o manejo desses sintomas.

Bittar RSM, Oiticica J, Bottino MA, Ganança FF, Dimitrov R. Estudo epidemiológico populacional da prevalência de tontura na cidade de São Paulo. Braz. J. Otorhinolaryngol. 2013; 79(6): 688-698.

Doná F, Perracini MR, Gazzola JM. Avaliação físico-funcional do paciente com disfunção vestibular. In: Onishi EO, Kasse CA, Branco-Barreiro FCA, Doná F, organizadores. Avaliação e reabilitação do equilíbrio corporal: abordagem interdisciplinar. Vol. 1. São Paulo: Ektor Tsuneo Onishi; 2013. p. 47-64.

Rocha Júnior PR, Kozan ES, Moraes JF, Pereira FG, Moreno AB. Reabilitação vestibular na qualidade de vida e sintomatologia de tontura de idosos. Ciênc. saúde coletiva, 19(8): 3365-3374, 2014.

Rocha Júnior PR, Peres AP, Garbi F, Frizzo ACF, Valenti VE. Effects of physiotherapy on balance and unilateral vestibular hypofunction in vertiginous elderly. International Archives of Medicine, v. 7, p. 8, 2014.

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Trevisan IB, Maestrello ABP, Santos FM, Valenti VE, Cardoso MA, Pereira FG, Rocha Júnior PR.

Análise quali-quantitativa de idosos submetidos a um programa estruturado de reabilitação vestibular. Fisioterapia Brasil, v. 17, p. 1071 - 1076, 2016.

Website: http://www.ebrafim.com

Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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