Número de mortes por desmoronamento de ponte na Itália sobe para 37

15 ago 2018 - 07h27
(atualizado às 08h34)

Equipes de resgate continuavam a vasculhar nesta quarta-feira os destroços de uma ponte que desmoronou na Itália, à medida que o número de mortes subiu para 37 e o governo culpou a empresa responsável pela estrutura pela tragédia, exigindo demissões e a revogação de sua concessão.

Ponte Morandi, que desabou, na cidade italiana de Gênova 15/08/2018 REUTERS/Stefano Rellandini
Ponte Morandi, que desabou, na cidade italiana de Gênova 15/08/2018 REUTERS/Stefano Rellandini
Foto: Reuters

A ponte de 50 anos, que faz parte de uma estrada que liga a cidade portuária de Gênova ao sul da França, desmoronou durante chuvas torrenciais na terça-feira, fazendo com que diversos veículos caíssem sobre um rio, um trilho de trem e dois armazéns.

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O vice-premiê e ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, disse que a administradora privada da ponte havia ganhado "bilhões" com pedágio, mas "não gastou o dinheiro onde deveria" e que sua concessão deveria ser revogada.

Ele estava aparentemente se referindo à concessionária da ponte, a empresa de autoestradas italiana Autostrade, uma unidade do grupo Atlantia.

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