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Reino Unido prorroga quarentena por mais 3 semanas

16 abr 2020 - 14h43

O governo britânico estendeu a quarentena por ao menos mais três semanas, anunciou nesta quinta-feira o ministro de Relações Exteriores, Dominic Raab, que atua como premiê interino, determinando que a população fique em casa para impedir a propagação do coronavírus que já matou mais de 138.000 pessoas no mundo.

Pessoas mantêm distanciamento social em Halifax, no Reino Unido
16/04/2020 REUTERS/Lee Smith
Pessoas mantêm distanciamento social em Halifax, no Reino Unido 16/04/2020 REUTERS/Lee Smith
Foto: Reuters

"Chegamos longe demais, perdemos muitos entes queridos, já sacrificamos demais para aliviar agora, especialmente quando começamos a ver as evidências de que nossos esforços estão começando a dar frutos", disse Raab a repórteres.

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Raab está substituindo o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que se recupera das complicações do Covid-19 que quase lhe custaram a vida.

O Reino Unido tem o quinto maior número oficial de mortes por Covid-19 no mundo, depois de Estados Unidos, Itália, Espanha e França, embora os números britânicos cubram apenas as mortes em hospitais e o número real seja provavelmente muito maior.

O anúncio, que era amplamente esperado, significa que os britânicos devem ficar em casa, a menos que estejam comprando itens básicos ou por necessidades médicas. Os cidadãos podem se exercitar em público uma vez por dia e podem se deslocar para o trabalho se não puderem trabalhar em casa.

As medidas foram anunciadas em 23 de março por um período inicial de três semanas.

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Uma pesquisa do YouGov realizada antes do anúncio de quinta-feira mostrou que 91% dos britânicos apoiavam uma extensão de três semanas da quarentena.

O número de mortos no Reino Unido pelo Covid-19 em hospitais aumentou de 861 para 13.729, em 15 de abril. Estatísticas mais amplas que incluem mortes em casas de repouso, entre outras, sugerem que o total de mortes é muito maior.

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