O príncipe britânico Harry prestou uma homenagem à África e aos povos africanos nesta quarta-feira, último dia de sua viagem de 10 dias, classificando o continente como seu "segundo lar" e prometendo fazer tudo que puder para ajudar a população a melhorar de vida.
Em um discurso a jovens empreendedores em Joanesburgo, ao lado de sua esposa, Meghan, Harry disse ter se inspirado na generosidade e na resistência dos africanos.
Ele não se referiu a um processo aberto pelo casal contra um tablóide britânico, que ofuscou o final de sua viagem.
"Apesar das adversidades extremas e dos desafios existentes em tantos níveis, as pessoas são generosas, são fortes, humildes e incrivelmente otimistas", disse Harry.
Adotando um tom mais intimista, ele disse que visitar a África desde a infância o ajudou a aceitar a morte trágica de sua mãe, a princesa Diana, em um acidente de carro em Paris em 1997.
"A África me acolheu com um abraço que jamais esquecerei", disse. "Sempre sinto -- todas as vezes em que estou neste continente -- que a comunidade ao meu redor proporciona uma vida que é enriquecedora e é enraizada nas coisas mais simples -- conexões, conexões com os outros e o meio ambiente natural".
Ecoando as palavras calorosas do marido, uma Meghan radiante disse que o potencial da África é "extraordinário".
O discurso de Harry ocorreu um dia depois de o casal iniciar um processo contra o jornal Mail on Sunday devido à publicação de uma carta pessoal. O príncipe acusou setores da imprensa britânica de "bullying" e comparou o tratamento que disse que sua esposa está tendo de suportar àquele sofrido por Diana.