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Regime sírio consuma cerco aos rebeldes em Aleppo

17 jul 2016 - 07h50

As forças leais ao regime sírio consumaram neste domingo o cerco aos grupos rebeldes na cidade setentrional de Aleppo, após retomarem com o controle da última grande via de provisões, que ligava os bairros do leste da cidade com o resto.

Segundo confirmou à Agência Efe o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, as forças pró-governo ocuparam a estrada de Castelo, cujo tráfego já tinha sido muito afetado nos dias passados devido aos combates entre as distintas facções para tomar seu controle.

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A ONG detalhou, em comunicado, que a recuperação de dita estrada aconteceu após o avanço conquistado pelas forças de Assad na zona das Fazendas de Al Malah, ao norte da cidade.

No entanto, os rebeldes ainda têm acesso ao exterior por estradas de terra, indica na nota, embora aponte que o trânsito por estes caminhos é muito perigoso devido aos combates.

Em 13 de julho, a ONU alertou do risco que os bairros orientais da cidade síria de Aleppo que controlam os grupos armados opositores foram assediados com o corte da única via de provisões que restava a esta parte da cidade.

Em comunicado, os coordenadores humanitários da ONU para a crise na Síria, Yacoub el Hillo e Kevin Kennedy, expressaram então seu "alarme profundo" pela escalada de violência na cidade e seus arredores, que, advertiram, está pondo em perigo as vidas de milhares de pessoas.

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A estrada estava praticamente intransitável desde 7 de julho, devido aos intensos combates entre as forças governamentais sírias e facções armadas.

Com este corte, foi interrompido o trânsito comercial, humanitário e de civis na metade oriental da população, habitada por entre 200 mil e 300 mil pessoas, que correm o risco de sofrer as consequências do cerco.

Por outro lado, o Observatório acrescentou que ontem à noite, também na província de Aleppo, pelo menos 18 jihadistas do grupo terrorista de Estado Islâmico (EI) morreram em enfrentamentos com as forças do grupo rebelde Síria Democrática no leste da represa de Teshrin.

  
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