Onda de atentados em Bagdá deixa pelo menos 34 mortos e 100 feridos

20 jul 2013 - 19h10
(atualizado às 19h32)

Pelo menos 34 pessoas morreram e 100 ficaram feridas neste sábado em uma série de atentados com carros-bomba em Bagdá, o que eleva a 45 o número de vítimas mortais em todo o país, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior.

Um total de 11 carros-bomba e duas outras bombas explodiram quase que de forma simultânea em bairros de maioria xiita na capital, acrescentou a fonte, que citou entre as zonas mais afetgadas a de Al Tpbyi, no norte de Bagdá, e a de Al Zafaraniya, no sudoeste.

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Em Al Tobyi explodiu um veículo próximo de um local que vendia refrescos, o que deixou cinco mortos e 18 feridos, destruindo vários locais.

Outras cinco pessoas morreram pela explosão consecutiva de dois carros e uma bomba em Al Zafaraniya, onde 19 pessoas ficaram feridas.

Um atentado perpetrado no bairro de Al Karrad, no centro da capital, junto a um mercado, deixou quatro pessoas mortas e 12 feridas.

Também em Al Karrad, a explosão de outro carro deixou dois mortos e nove feridos.

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Um quinto carro-bomba explodiu em um mercado do bairro de Al Shorta al Rabea, de predomínio xiita e situado no sudoeste de Bagdá, onde morreram três pessoas e sete ficaram feridas.

Outras 15 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em atentados similares no cruzamento de Um al Tabul (sudoeste) e nos bairros de Nova Bagdá (sudeste), Al Muasalata (oeste) e Al Madain (sul).

A fonte não descartou que aumente o número de vítimas e informou que as forças de segurança foram desdobradas em várias zonas de Bagdá para evitar novos ataques.

Esta onda de atentados coincide com outros ataques no resto do país, que deixaram mais 11 mortos, entre eles três militares e um miliciano pró-governamental

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Durante o mês sagrado do Ramadã, que começou em 10 de julho, aumentaram os atentados terroristas e a violência sectária no Iraque.

Ontem, pelo menos 25 pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas pela explosão de uma bomba em uma mesquita sunita situada cerca da cidade de Baquba.

O representante da ONU no Iraque, Martin Kobler, disse esta semana na sede do organismo internacional que os últimos quatro meses foram os mais sangrentos dos últimos cinco anos, com um saldo de cerca de três mil mortos e sete mil feridos.

  
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