O Supremo Tribunal de Israel desprezou nesta quinta-feira o recurso apresentando pelo ex-presidente do país, Moshe Katsav, que cumprirá na prisão a condenação de sete anos por estupro que lhe foi imposta em março. Três juízes da máxima instância judicial de Israel leram um resumo da sentença sobre o recurso de Katsav contra a pena por estupro e outras ofensas sexuais cometidas contra três funcionárias quando era ministro de Turismo e chefe do Estado.
O Tribunal de Tel Aviv havia condenado Katsav em março a sete anos de prisão pelos delitos. Além disso, o ex-presidente foi condenado na época a cumprir dois anos de liberdade condicional e a pagar US$ 28,3 mil a uma das vítimas. Katsav decidiu recorrer e alegou que as relações sexuais mantidas com uma das litigantes foram consensuais.
O mesmo tribunal de Tel Aviv que ditou a pena em março, o havia declarado em dezembro de 2010 culpado de estuprar em duas ocasiões uma ex-funcionária do Ministério do Turismo.
O ex-presidente também foi considerado culpado de um delito de abuso e assédio sexual a duas funcionárias da Presidência, assim como de outros delitos menores como abuso de poder, obstrução à justiça e assédio a testemunhas.