O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, negou nesta segunda-feira informações da imprensa de que teria decidido, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, atacar o Irã apesar da oposição dos comandantes do Exército e dos serviços de inteligência.
"Não é necessário ser um gênio para compreender que, em 2011, em Israel, duas pessoas não podem decidir atuar sozinha", declarou Barak de maneira irônica.
"Há um ministério da Defesa e no gabinete do primeiro-ministro milhares de páginas de minutas das discussões que aconteceram (sobre o Irã) na presença de dezenas de autoridades e de ministros", completou Barak.
O ministro da Defesa se limitou a reiterar que os "progressos do Irã para produzir armamento nuclear constituem a principal ameaça para a segurança da região, e de Israel em particular".
"É preciso atuar por todos os meios necessários e não descartar nenhuma opção", alegou.
No entanto, reconheceu que "as pressões internacionais e as sanções são importantes".
"Como já disse mais de 20 vezes, Israel não pode permitir-se ter um Irã nuclear", concluiu.