Israel começou a libertar presos palestinos como parte de um acordo de paz mediado por Donald Trump, que também resultou na liberação de reféns israelenses pelo Hamas.
Vários ônibus saíram nesta segunda-feira, 13, da penitenciária israelense de Ofer como parte da troca prevista após a libertação por parte do grupo terrorista Hamas dos últimos 20 reféns israelenses vivos que permaneciam em cativeiro em Gaza. Eles foram libertados pelo grupo nesta segunda-feira, 13.
Metade dos 28 corpos daqueles que morreram sob poder do Hamas no território palestino também deve ser devolvido nesta segunda, enquanto o restante será entregue nas próximas etapas da trégua. O número inclui os restos mortais de um soldado israelense morto em 2014 em uma guerra anterior.
A administração penitenciária israelense havia reunido no sábado os detentos palestinos que seriam libertados em duas prisões, incluindo a de Ofer.
O acordo de paz, baseado em um plano de 20 pontos proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevê que Tel Aviv liberte 250 prisioneiros palestinos e 1.700 moradores de Gaza detidos desde o início do conflito.
Trump desembarcou em Israel também no início desta segunda. Ele foi recebido em um tapete vermelho no aeroporto Ben Gurion pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, e pelo presidente Isaac Herzog.
Os últimos dias foram de celebração em Israel, após o anúncio do acordo. No sábado, dezenas de milhares de israelenses, muitos com camisetas com imagens dos reféns, se reuniram no local que ficou conhecido como Praça dos Reféns, em Tel Aviv, diante de um telão que marcou os 735 dias desde os atentados do Hamas.