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Por virgindade, escola islâmica proíbe meninas de correr

Alunas de uma escola islâmica na Austrália foram proibidas de participar de corridas; autoridades abriram investigação

23 abr 2015 - 11h12
(atualizado às 12h26)

As autoridades australianas abriram uma investigação nesta quinta-feira sobre um estabelecimento escolar islâmico que teria proibido as meninas de participar de corridas por medo de que percam a virgindade.

O ministro da Educação do estado de Victoria, James Merlino, pediu a abertura de uma investigação porque, se for confirmado, "será algo muito preocupante", afirma o comunicado.

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Um ex-professor do colégio Al-Taqwa de Melbourne escreveu nesta semana ao governo federal e ao do estado de Victoria para acusar o diretor do centro, Omar Hallak, de acreditar que "se as mulheres correm em excesso, podem perder a virgindade", informa o jornal The Age.

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"O diretor acredita que existem provas científicas que demonstram que se as meninas se ferirem, por exemplo, se quebrarem uma perna jogando futebol, podem ficar estéreis", acrescenta.

O jornal publica uma carta enviada, ao que parece, pela equipe de corrida do estabelecimento, protestando pela proibição em 2013 e 2014 das alunas de educação primária de participar das competições.

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"Não é porque somos meninas que não podemos correr", afirma a carta.

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O estabelecimento privado, que acolhe 1.700 alunos de 5 a 18 anos, recebeu em 2013 mais de 15 milhões de dólares australianos (10,8 milhões de euros, 11,6 milhões de dólares) de financiamento público.

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