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Mortes por Covid-19 da Rússia atingem nova alta e Moscou retoma lockdown

28 out 2021 - 11h00

A capital russa adotou suas medidas de lockdown contra a Covid-19 mais rígidas em mais de um ano nesta quinta-feira, e os números diários de mortes e infecções alcançaram novas altas em meio à vacinação lenta no maior país do mundo.

Centro de vacinação contra a Covid-19 em Moscou
26/10/2021 REUTERS/Evgenia Novozhenina
Centro de vacinação contra a Covid-19 em Moscou 26/10/2021 REUTERS/Evgenia Novozhenina
Foto: Reuters

O lockdown parcial de Moscou, que só permite que comércios essenciais, como farmácias e supermercados, fiquem abertos e fechou escolas e jardins de infância públicos, antecede uma interdição nacional de uma semana dos ambientes de trabalho que entra em vigor a partir de 30 de outubro.

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Como Moscou, algumas regiões decidiram adotar lockdowns parciais nesta quinta-feira, ou até antes, na tentativa de diminuir a quantidade de infecções antes da iniciativa de alcance nacional.

Ao contrário de um lockdown abrangente adotado no verão de 2020, os moradores da capital russa podem sair de casa, mas as novas medidas apontam a preocupação crescente das autoridades com os números recordes de mortes, que o Kremlin atribui ao ceticismo com as vacinas.

Também nesta quinta-feira, autoridades relataram uma alta recorde de 1.159 óbitos de Covid-19 em todo o país nas últimas 24 horas, e o número diário de infecções rompeu a barreira dos 40 mil pela primeira vez.

Vyacheslav Volodin, o presidente da Duma Estatal, a câmara baixa do Parlamento, propôs exigir que todos os parlamentares se vacinem e sugeriu que os atrasados deveriam ter que trabalhar remotamente.

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Muitos russos dizem que estão relutantes para se vacinar e rejeitam as quatro vacinas que seu país registrou, incluindo seu carro-chefe a Sputnik V.

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