- Diogo Alcântara
- Direto de Brasília
O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, minimizou o protesto formal feito pelo Paraguai sobre a suspensão do Mercosul, selada em junho deste ano e que se estende até a troca de poder em Assunção, prevista para o primeiro semestre do ano que vem. Para o auxiliar da presidente, a situação do país continua a mesma.
"Não muda nada porque o Paraguai está suspenso no momento atual; portanto, nada o compete nesta situação, claro como pronunciamento será respeitado. Mas sua participação está suspensa até o ano que vem, conforme decisão soberana", disse.
O protesto formal foi enviado por meio das embaixadas paraguaias aos governos de Argentina, Brasil e Uruguai. O presidente Federico Franco se recusou a enviar o documento ao governo da Venezuela, que entrou à revelia de Assunção no bloco.
Sobre a situação dos brasiguaios, Garcia disse desconhecer ameaças aos brasileiros ou cidadãos com dupla cidadania que vivem no país. "É uma questão de política interna do Paraguai. Nós não temos conhecimento desse tipo de conversa. Só não gostaríamos que cidadãos brasileiros ou de dupla nacionalidade fossem instrumentalizados em função de política nacional", afirmou.
