Maduro ordena prisão de suspeitos de suposto 'ato terrorista'

Presidente acusou oposição de estar envolvida em conspiração

16 dez 2019 - 16h12

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que decretou uma ordem de prisão contra todos os envolvidos do que classificou como uma "operação terrorista", incluindo os dois líderes da oposição, Juan Guaidó e Leopoldo López, embora não tenha declarado se ambos estão na mira da Justiça. Durante discurso na Assembleia Nacional Constituinte neste domingo (15), o líder chavista explicou que "ordens judiciais e do Ministério Público foram ativadas para capturar os envolvidos nessa conspiração sangrenta". Maduro ainda atacou López, o chamando de "monstro fascista, psicopata, que nos últimos 20 anos sempre esteve por trás de todos os atos golpistas e violentos". "Ele tem violência no sangue, é um doente mental e também um ladrão". O presidente venezuelano chegou a acusar Guaidó de orquestrar a tal conspiração, assim como o governo norte-americano. A suposta operação foi divulgada pelo ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez. Na ocasião, o político revelou que as forças de segurança desmantelaram um plano terrorista dos líderes da oposição e do presidente da Colômbia, Iván Duque. Segundo Rodríguez, a pretensão era atacar bases militares do país. Maduro, por sua vez, também acusou o diplomata dos Estados Unidos na Venezuela, James Story, de liderar dois atentados contra o Exército do país. De acordo com o mandatário, o ato incluía ainda Yanet Fermin e Fernando Orozco, dois deputados venezuelanos.

Maduro ordena prisão de suspeitos de suposto 'ato terrorista'
Maduro ordena prisão de suspeitos de suposto 'ato terrorista'
Foto: EPA / Ansa - Brasil
  
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