Justiça russa condena integrantes do Pussy Riot à prisão por criticarem a guerra na Ucrânia

Cinco artistas receberam penas de 9 a 13 anos de reclusão; elas são acusadas de espalhar “informações falsas” sobre o regime de Putin

15 set 2025 - 14h51
(atualizado às 15h34)
Em 17 de agosto de 2012, as três integrantes do Pussy Riot, Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Ekaterina Samoutsevitch foram condenadas e receberam penas de dois anos de prisão
Em 17 de agosto de 2012, as três integrantes do Pussy Riot, Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Ekaterina Samoutsevitch foram condenadas e receberam penas de dois anos de prisão
Foto: Facebook / Reprodução

Cinco integrantes da banda feminista russa Pussy Riot foram condenadas nesta segunda-feira, 15, pelo Tribunal de Basmanny, em Moscou, acusadas de protestar contra as operações militares da Rússia na Ucrânia. A decisão foi tomada sem que o grupo tivesse direito à defesa.

Segundo o jornal Mediazona, Maria Alyokhina, Taso Pletner, Olga Borisova, Diana Burkot e Alina Petrova foram condenadas por disseminação de “informações falsas” sobre o exército russo e por cometer “atos obscenos” com o retrato do presidente Vladimir Putin. A Justiça russa alega que as ativistas espalharam fake news sobre o governo e sobre a incursão militar sobre a Ucrânia, que já dura três anos, em um videoclipe de dezembro de 2022 intitulado “Mamãe, não assista TV”.

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Já a segunda acusação tem a ver com uma apresentação do grupo feita em Munique, na Alemanha, em abril de 2024, em que uma das integrantes urinou em uma foto do líder russo. As cinco receberam penas que vão de nove a 13 anos de cadeia. As sentenças devem passar a valer quando as rés forem extraditadas para a Rússia

O jornal The Moscow Times informou que as defesas das cinco jovens rejeitam as acusações, alegando que as sentenças foram motivadas por uma perseguição política

Fonte: Portal Terra
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