A Corte de Apelação de Roma reabriu nesta sexta-feira (7) o processo em segunda instância contra o italiano Pietro Ladogana, 47 anos, acusado de ser o mandante do homicídio de seu compatriota Enzo Albanese, 42, ocorrido em maio de 2014, na cidade brasileira de Natal (RN).
Ladogana havia sido absolvido pela própria Corte de Apelação de Roma, em abril passado, mas o tribunal decidiu reabrir o caso, a pedido do Ministério Público, para permitir a inclusão de todos os atos referentes ao inquérito conduzido no Brasil. A acusação pede a prisão perpétua do réu.
Ex-tenente da Arma dos Carabineiros, Albanese vivia no Brasil havia oito anos e foi morto a tiros na frente de sua casa em Natal. No país, ele cuidava de uma clínica estética e era diretor técnico de um time de rúgbi chamado Alecrim.
Ladogana foi preso poucos dias depois, no Aeroporto de Fiumicino, em Roma, quando ia embarcar para o Brasil. A tese da acusação é de que o homicídio teria sido motivado por uma denúncia feita pela vítima sobre ilegalidades envolvendo imóveis.
Os investigadores apontaram o policial brasileiro Alexandre Douglas como executor material do assassinato.