"Wikileaks" denuncia interrupção deliberada de conexão de Assange à internet

17 out 2016 - 14h32

A conexão à internet do fundador do site "Wikileaks", Julian Assange, na embaixada do Equador em Londres, onde vive exilado desde 2012, foi "interrompida de maneira proposital", denunciou o portal nesta segunda-feira no Twitter.

"A conexão à internet de Julian Assange foi intencionalmente interrompida por uma entidade estatal", afirmou o "Wikileaks" em seu tweet.

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A organização acrescentou que já "iniciou os planos de contingência apropriados".

O portal não voltou a emitir mais mensagens relacionadas com o incidente, mas atraiu vários comentários nas redes sociais.

Assange está refugiado no edifício da missão diplomática equatoriana na capital britânica, onde pediu asilo há quatro anos para não ser extraditado à Suécia, país que o requer para interrogá-lo por crimes sexuais, dos quais ele nega.

O jornalista australiano teme que as autoridades suecas o entreguem para os Estados Unidos, onde poderia ser julgado por espionagem após o vazamento de milhares de documentos confidenciais do governo americano através de seu site.

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Na última semana, o Ministério Público do Equador remarcou o interrogatório ao qual Assange será submetido dentro da missão diplomática pelos supostos crimes sexuais investigados pela Justiça sueca para o dia 14 de novembro. Inicialmente, o interrogatório estava marcado para hoje.

No último dia 4, Assange falou de "fortes pressões" internacionais sobre o governo do Equador por este ter lhe concedido asilo político durante uma videoconferência em Berlim, por ocasião do 10º aniversário de sua organização.

  
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