Rússia: operação na Síria seria duro golpe à ordem mundial

30 ago 2013 - 07h52
(atualizado às 07h58)

A Rússia considera que uma intervenção militar na Síria representaria um "duro golpe" para a ordem mundial, baseada no papel central das Nações Unidas, afirmou o conselheiro diplomático do Kremlin.

"Tais ações, sem levar em consideração o Conselho de Segurança da ONU, caso sejam executadas, atentariam gravemente contra o sistema baseado no papel central das Nações Unidas e representariam um duro golpe à ordem mundial", declarou Yuri Ushakov.

Publicidade

O diplomata também elogiou o "não" do Parlamento britânico a uma intervenção militar na Síria. "Isto reflete a opinião da maioria dos britânicos e europeus", disse Ushakov.

Também nesta sexta, o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Guenadi Gatilov disse que o país é contra qualquer resolução do Conselho de Segurança que permita o uso da força na Síria. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU se reuniram na quinta-feira a pedido de Moscou, aliado de Damasco, mas não chegaram a um acordo.

Apesar da derrota no Parlamento britânico, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, declarou nesta sexta-feira que Washington continua buscando uma "coalizão internacional" para responder o suposto ataque com armas químicas do regime de Damasco contra civis.

Publicidade

Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações