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Vaticano rebate acusação de ligação do Papa com ditadura argentina

15 mar 2013 - 10h00
(atualizado em 16/3/2013 às 08h44)
Papa Francisco cumprimenta cardeais durante missa na sala Clementina, no Vaticano, seu único compromisso oficial nesta sexta-feira
Papa Francisco cumprimenta cardeais durante missa na sala Clementina, no Vaticano, seu único compromisso oficial nesta sexta-feira
Foto: AP

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, concedeu nesta sexta-feira entrevista coletiva em que falou sobre os primeiros dias do Papado de Francisco e as acusações de que o novo papa teria ligação com a ditadura argentina, as quais chamou de  "caluniosas e difamatórias". 

Lombardi afirmou que nunca houve uma acusação "crível, concreta" de que o Jorge Mario Bertoglio, um líder da ordem jesuíta argentina durante o período militar (1976-1983), teria colaborado com a ditadura. Ao contrário, disse Lombardi, o que existe são testemunhos de muitas pessoas que ele ajudou na época. 

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O porta-voz também disse que as acusações são fruto de uma ideologia anticlerical e de esquerda. "A matriz anticlerical dessas campanhas são conhecidas", afirmou o porta-voz papal. 

Ele também citou que o fato de que o argentino Perez Esquivel, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1980 por seu ativismo e luta pelos direitos humanos no período militar, absolveu o Papa de colaboração com a ditadura. 

Vaticano nega que papa tenha colaborado com a ditadura
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Sobre os primeiros dias do Papado, Lombardi disse que Francisco tem se referido aos demais cardeais como "irmãos" e que não tem agido de maneira a se diferenciar deles. Segundo o porta-voz, Lombardi vai para a primeira mesa livre que encontra nas refeições conjuntas. 

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Lombardi também afirmou que Francisco conversou com o núncio (representante diplomático da Santa Sé) na Argentina na noite de quarta-feira, após sua eleição. Ele recomendou os católicos argentinos a não virem para sua cerimônia oficial de posse como Papa dizendo que seria melhor dar o dinheiro para os pobres.

Fonte: Terra
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