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Cameron diz que Reino Unido e Rússia devem "superar diferenças" sobre Síria

Cameron declarou em entrevista coletiva que teve "conversa construtiva" com Putin

16 jun 2013 - 14h25
(atualizado às 19h07)
Cameron e Putin se encontram em Londres
Cameron e Putin se encontram em Londres
Foto: AP

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse neste domingo que Reino Unido e Rússia "podem superar suas diferenças" sobre o conflito na Síria. Ao término de uma reunião em Londres com o presidente russo, Vladimir Putin, Cameron declarou em entrevista coletiva que ambos tiveram uma "conversa construtiva" e que utilizarão a cúpula do G8, que começa amanhã, segunda-feira, na Irlanda do Norte, para falar da crise síria.

O primeiro-ministro do Reino Unido admitiu que os dois países têm suas diferenças sobre a análise da crise, mas que há "pontos comuns", já que reconhecem que há "uma catástrofe humanitária" e que é necessário um "processo de paz" e uma "transição".

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Putin e Cameron se puseram de acordo em que a cúpula do G8 servirá para dar "um novo impulso" às conversas a fim de pôr fim ao banho de sangue na Síria, onde já morreram mais de 93 mil pessoas, segundo os últimos dados divulgados pela ONU. Segundo o chefe do Governo britânico, Londres e Moscou querem que a Síria se mantenha "intacta" e que se estabeleça um governo de transição.

Em seu discurso perante a imprensa, Cameron qualificou o presidente sírio, Bashar al Assad, de "ditador assassino" que está "matando com gás sua própria gente", algo que pareceu incomodar Putin. Por sua parte, o presidente russo considerou que a reunião do G8 terá uma "influência positiva" para buscar uma saída ao conflito, mas insistiu que esta deve ser "política e diplomática".

Na semana passada, o governo britânico afirmou que concorda com os Estados Unidos que o regime sírio utilizou armas químicas, entre elas o gás sarin, e apresentou às Nações Unidas provas sobre o uso deste armamento. No entanto, o governo russo não ocultou sua rejeição a qualquer tentativa do Ocidente de fornecer armas à oposição síria, algo que os EUA parecem dispostos a fazer. Cameron, no entanto, deixou claro que seu país ainda não decidiu fornecerá armas aos rebeldes.

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