Pilota do helicóptero militar envolvido em colisão nos EUA é identificada

Helicóptero militar e jato comercial colidiram nos céus de Washington, deixando 67 mortos

3 fev 2025 - 17h08
(atualizado às 17h49)
Capitã Rebecca M. Lobach
Capitã Rebecca M. Lobach
Foto: Divulgação/Exército dos EUA

O Exército dos Estados Unidos confirmou a identidade da terceira vítima da colisão entre um helicóptero Black Hawk e um jato comercial em Washington, na última quarta-feira, 29. Trata-se da Capitã Rebecca M. Lobach, de 28 anos, natural de Durham, Carolina do Norte.

O acidente ocorreu quando o voo 5342 da American Eagle, subsidiária da American Airlines, preparava-se para pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan. A aeronave, que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, colidiu com o helicóptero militar que realizava um treino noturno. As duas aeronaves caíram no rio Potomac, sem deixar sobreviventes.

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Na sexta-feira, 31, o Exército já havia divulgado os nomes dos outros dois militares que estavam no helicóptero: o Suboficial Chefe 2 Andrew Loyd Eaves, de 39 anos, e o Sargento Ryan Austin O'Hara, de 28 anos. Inicialmente, o nome de Lobach não foi revelado a pedido da família, mas no sábado os parentes decidiram divulgar um comunicado destacando suas realizações.

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Formada pelo programa ROTC da Universidade da Carolina do Norte, Lobach ingressou no Exército em 2019 e acumulava mais de 450 horas de voo. A copilota pertencia ao 12º Batalhão de Aviação de Ft. Belvior, no estado da Virgínia. 

Além de ter se formado em Biologia na Universidade da Carolina do Norte, a capitã também havia no currículo trabalho voluntário na Casa Branca. Em janeiro, ela escoltou o estilista Ralph Lauren em cerimônia de recebimento da Medalha Presidencial da Liberdade.

No momento do acidente, ela passava por seu voo de avaliação anual, sob supervisão de Eaves.

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Imagens captadas e áudios da torre de controle revelam os momentos de confusão antes da colisão. A comunicação entre os controladores de tráfego aéreo e os pilotos de outras aeronaves próximas mostra a perplexidade dos operadores ao testemunharem o acidente.

As equipes de resgate foram enviadas ao local, mas as condições climáticas dificultaram as buscas. O chefe dos bombeiros de Washington, John Donnelly, destacou que o frio intenso, os ventos fortes e a presença de gelo no rio tornaram a operação extremamente desafiadora.

As investigações sobre as causas do acidente continuam.

Fonte: Redação Terra
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