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Governo dos EUA começa primeiro fechamento parcial em 17 anos

1 out 2013 - 01h28
(atualizado em 4/12/2013 às 15h58)

As agências federais dos Estados Unidos receberam nesta terça-feira ordens para suspender suas atividades não essenciais pela primeira vez em 17 anos pela ausência de recursos para mantê-las funcionando, devido à falta de acordo no Congresso para aprovar o orçamento.

Presidente da Câmara, John Andrew Boehner conversa com jornalistas após rejeição da proposta de orçamento
Presidente da Câmara, John Andrew Boehner conversa com jornalistas após rejeição da proposta de orçamento
Foto: Reuters

Pouco antes da meia-noite da segunda-feira, o Escritório de Orçamento e Gestão da Casa Branca (OMB) deu instruções às agências federais para que executem "os planos para um fechamento ordenado devido à falta de fundos".

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O fechamento do governo, o primeiro nos Estados Unidos desde janeiro de 1996, obrigará que quase 800 mil funcionários fiquem sem trabalhar e pode custar mais de US$ 1 bilhão aos cofres públicos, segundo a Casa Branca.

"Infelizmente, o Congresso não cumpriu com sua responsabilidade. Não foi capaz de aprovar um orçamento e como resultado, grande parte do nosso governo deve fechar agora até que o Congresso volte a financiá-lo", disse o presidente dos EUA, Barack Obama, em um vídeo divulgado pela Casa Branca.

A mensagem de Obama se dirige aos militares do país, que continuarão trabalhando mesmo com o fechamento do governo e que, graças a uma lei de emergência assinada pelo presidente na noite de ontem, continuarão recebendo seus pagamentos.

O fechamento acontece após mais de uma semana de debates e propostas de lei cruzadas nas duas câmaras do Congresso, divididas pela estratégia republicana de utilizar o debate sobre o orçamento como pretexto para modificar a reforma de saúde promulgada em 2010.

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"Este é realmente um dia muito triste na história do Congresso", disse a líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, aos jornalistas pouco antes da meia-noite.

A Casa Branca pediu imediatamente ao Congresso que continue negociando para acabar o mais rápido possível com a crise.

"Pedimos ao Congresso uma ação rápida para aprovar uma resolução que proporcione recursos durante o tempo necessário para aprovar o orçamento para o ano fiscal 2014, e para restaurar o funcionamento de serviços públicos críticos", disse a diretora do OMB, Sylvia Burwell, em mensagem às agências.

Enquanto alguns republicanos continuam debatendo no plenário da Câmara, o Senado suspendeu suas sessões até as 11h30 (de Brasília) desta terça-feira.

  
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