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Ex-BBB é pivô de escândalo envolvendo senador dos EUA

22 abr 2015 - 14h15
(atualizado às 14h25)
O senador americano Robert Menendez, 61 anos, pode ser preso após ser indiciado por tráfico de influências para conseguir vistos para jovens estrangeiras
O senador americano Robert Menendez, 61 anos, pode ser preso após ser indiciado por tráfico de influências para conseguir vistos para jovens estrangeiras
Foto: NY Post / Reprodução

O senador americano Robert Menendez, 61 anos, foi indiciado por tráfico de influências por ter conseguido vistos para jovens estrangeiras – que teriam relacionamento com um médico, doador de campanhas eleitorais do democrata. Um dos pivôs do escândalo é a brasileira Juliana Lopes Leite, ex-BBB, e advogada em Miami. As informações são do NY Post.

Menendez foi indiciado por acusação de usar seu poder e influência para ajudar o médico – que doou US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões) em presentes e contribuições na última campanha. As jovens chamadas apenas como “namoradas 1, 2 e 3” do médico oftalmologista Salomon Melgen tiveram uma "ajuda" do senador democrata de Nova Jersey para entrar e permanecer no país de forma legal. 

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Entre os pivôs do escândalo está Juliana Lopes Leite, que conseguiu visto americano para estudar em Universidade por influência do senador
Foto: NY Post / Reprodução

A ex-BBB atriz e advogada Juliana Lopes Leite, agora com 34 anos, ou “Namorada 1”, teria se entrado no país em 2008, pouco tempo depois de sair da casa do Big Brother Brasil e posar pelada para duas revistas. Em 24 de janeiro, Menendez teria encaminhado um e-mail para um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado pedindo para que desse "uma consideração cuidadosa" ao pedido de visto de uma mulher brasileira - que queria viajar aos Estados Unidos com um visto de estudante, e documentos legais para entrar no curso de Direito da Universidade de Miami.

O Departamento de Estado respondeu o senador afirmando que, dentro de horas, Juliana teria o visto. Assim, a ex-BBB se mudou para Miami e se formou em 2010 pela Universidade. Segundo o NY Post, ela teria se encontrado com o senador por diversas vezes em Nova York, Nova Jersey, Florida, Espanha e na República Dominicana. A promotoria americana alega que a modelo usou parte do dinheiro recebido em ensaios sensuais para pagar a matrícula, mas que outra parte teria sido paga por uma fundação sem fins lucrativos de Melgen.

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De acordo com a reportagem, investigações feitas em registros fiscais da fundação do médico revelaram pagamentos de suborno para garantir o ingresso de Juliana e outra mulher em universidades de Miami.

De acordo com a reportagem, Juliana Lopes disse em entrevista que conhece Salomon Melgen, mas não quis comentar as alegações contidas na peça de indiciamento do médico e do senador.

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 Outras duas mulheres são apontadas como pivô: a ucraniana Svitlana Buchyk (namorada 3) e uma dominicana (namorada 2).  

Fonte: Terra
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