Gisela Gaytán, de 38 anos, candidata da situação à prefeitura de um município do estado mexicano de Guanajuato, foi morta a tiros na segunda-feira, 1º, após seu primeiro comício. As informações são da agência de notícias francesa AFP.
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O presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, condenou o crime nesta terça-feira, 2. "É um dia triste, porque ontem assassinaram a candidata à prefeitura de Celaya. Esses acontecimentos são bastante lamentáveis, há pessoas que lutam para fazer valer a democracia", disse López Obrador em coletiva de imprensa.
Gaytán, que concorria à prefeitura de Celaya pelo partido Morena, foi morta a tiros, conforme divulgado pela procuradoria do estado. Ela foi assassinada na comunidade de San Miguel Octopan, em Celaya, enquanto se encontrava com seus apoiadores. Durante a visita, após passar por um jardim da cidade, várias explosões foram ouvidas, conforme registrado pelas câmeras de segurança do local.
"A candidata à prefeitura foi assassinada com tiros de armas de fogo e mais três pessoas ficaram feridas", informou comunicado do Ministério Público estadual.
De acordo com a secretária de Segurança, Rosa Icela Rodríguez, desde outubro, quando teve início o processo para as eleições gerais de 2 de junho, pelo menos 15 pessoas, entre candidatos e pré-candidatos a cargos regionais, foram assassinadas.
Os investigadores responsáveis pelo caso informaram que Gaytán havia solicitado proteção das autoridades, mas não obteve resposta, levantando questionamentos sobre uma possível negligência por parte do governo.
