Biden diz que EUA traçam planos de contingência contra ômicron com farmacêuticas

29 nov 2021 - 16h00

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, procurou tranquilizar os norte-americanos nesta segunda-feira dizendo que o país está preparado para lidar com a nova variante ômicron da Covid-19 e prometeu acelerar o desenvolvimento de vacinas para combatê-la se necessário.

Biden em evento na Casa Branca
3/11/2021 REUTERS/Evelyn Hockstein
Biden em evento na Casa Branca 3/11/2021 REUTERS/Evelyn Hockstein
Foto: Reuters

"Esta variante é causa de preocupação, não causa de pânico", disse Biden em comentários na Casa Branca depois de uma reunião com sua equipe de combate à Covid-19.

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"Mais cedo ou mais tarde, veremos casos desta nova variante aqui nos Estados Unidos", disse ele. A Casa Branca está trabalhando com as fabricantes de vacinas Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson para desenvolver planos de contingência, caso necessário, para lidar com a ômicron, disse ele.

Mais cedo, o doutor Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas dos EUA, afirmou que o país dificilmente imporá restrições adicionais em reação à chegada esperada da variante ômicron.

Ainda nesta segunda-feira, uma medida norte-americana entrou em vigor e impede a entrada da maioria dos viajantes de oito países do sul africano na tentativa de refrear a transmissão e dar aos especialistas mais tempo para avaliar a ômicron, incluindo sua gravidade, transmissibilidade e impacto sobre as vacinas.

Biden disse que as restrições de viagem foram adotadas para o país ter tempo de vacinar mais pessoas. A desconfiança das vacinas nos EUA e em todo o mundo prejudica os esforços das autoridades de saúde pública para controlar a pandemia.

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O presidente ainda fez um apelo aos compatriotas: "Por favor, usem máscaras quando estiverem em locais fechados, em ambientes públicos ao redor de outras pessoas."

Indagado se outras restrições são iminentes, Fauci disse no programa "Good Morning America" da rede ABC News: "Não penso isso de jeito nenhum."

A maior parte dos EUA se isolou no início de 2020, os primórdios da pandemia, e outras medidas, como máscaras e exigências de vacinação, tornam-se politicamente polarizadoras, apesar de especialistas de saúde referendarem sua eficácia.

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