Sanções financeiras atrasam bomba atômica norte-coreana, diz ONU

Relatório confidencial da ONU obtido pela agência Reuters mostra que os embargos não interromperam o programa, mas o atrasaram

14 mai 2013 - 21h22
(atualizado às 22h02)

Uma combinação de sanções financeiras cada vez mais duras, um embargo de armas e outras restrições internacionais sobre o comércio com a Coreia do Norte não interrompeu o programa nuclear ilícito de Pyongyang, mas parece tê-lo atrasado de maneira significativa, de acordo com relatório confidencial de um painel de especialistas da ONU obtido pela Reuters nesta terça-feira.

"Embora a imposição de sanções não tenha suspendido o desenvolvimento dos programas nuclear e de mísseis balísticos, muito provavelmente atrasou consideravelmente a agenda (da Coreia do Norte)", informou o relatório de 52 páginas.

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"Por meio da imposição de sanções financeiras e as proibições sobre o comércio de armas, um financiamento significativo que teria sido canalizado para suas atividades proibidas foi sufocado", acrescentou.

No relatório, o painel também recomendou a sanção de três entidades norte-coreanas e de 12 indivíduos. São nove cidadãos da Coreia do Norte, um homem do Casaquistão e dois homens da Ucrânia, todos ligados a contrabando de armas, segundo o relatório.

infográfico mísseis israelenses
infográfico mísseis israelenses
Foto: Reuters

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