Malásia revisará todos os dados em busca de avião sumido

Países envolvidos em busca vão reexaminar os dados e vão fazer mapeamento do fundo de oceano para novos equipamentos de busca

15 mai 2014 - 12h07
<p>O Ministro dos Transportes, Hishammuddin Hussein, fala em uma coletiva de imprensa em um hotel de Kuala Lumpur nesta quinta-feira. A busca por desaparecidos do avião da Malásia Airlines entra em nova fase</p>
O Ministro dos Transportes, Hishammuddin Hussein, fala em uma coletiva de imprensa em um hotel de Kuala Lumpur nesta quinta-feira. A busca por desaparecidos do avião da Malásia Airlines entra em nova fase
Foto: Reuters

Malásia, China e Austrália concordaram em reexaminar todos os dados relacionados ao desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines para melhor definir a área de buscas, disse o ministro dos Transportes da Malásia nesta quinta-feira.

Desta maneira, as investigações entram em uma nova fase.

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Os três países também concordaram, em uma reunião em Canberra, Austrália, na semana passada, em realizar um levantamento para mapear o fundo do oceano para poder adquirir veículos e equipamentos adequados para as buscas, disse o ministro Hishammuddin Hussein a jornalistas em Kuala Lumpur.

"Eu informei o gabinete do governo da Malásia ontem sobre o resultado da reunião, e foi decidido. Agora tenho a autorização para anunciar que os detalhes da fase de transição foram aprovados pelo governo da Malásia", ele disse.

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A Austrália ficaria com a responsabilidade de conseguir novos equipamentos de busca de empresas contratadas, enquanto a Malásia e China deveriam enviar equipamentos e serviços adicionais para as buscas.

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O ministro disse ainda que iria discutir a possibilidade de mais obter mais ajuda técnica dos EUA com o secretário de Defesa norte-americano, Chuck Hagel, em uma cúpula na Cingapura no final deste mês.

Os três governos vão realizar videoconferências semanais para coordenar a pesquisa, a partir de segunda-feira.

O que a aviação aprende com os acidentes aéreos

Com base na análise inovadora de informações de satélites enviadas do avião antes de sua suposta queda, os pesquisadores acreditavam que a posição aproximada de destroços do avião estaria a 1.550 quilômetros a noroeste de Perth aproximadamente. A busca foi concentrada em uma região com base em sinais acústicos que teriam vindo de gravadores da caixa preta da aeronave antes de suas baterias se esgotarem.

Placa tem mensagens para os passageiros a bordo do voo desaparecido durante uma reunião fechada entre representantes da Malásia e parentes chinesas de passageiros nesta quinta-feira
Foto: Reuters

Uma grande operação de busca envolvendo satélites, aviões, navios e equipamentos subaquáticos sofisticados, capazes de vasculhar o fundo do oceano, não conseguiu localizar nenhum vestígio do avião.

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O Boeing 777 com 239 pessoas a bordo desapareceu em 8 de março, durante um voo regular entre Kuala Lumpur e Pequim. Acredita-se que a aeronave caiu no Oceano Índico, ao largo da Austrália ocidental. Cerca de dois terços dos passageiros eram cidadãos chineses.

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