Japão amplia lista de entidades do Irã submissas a sanções

13 mar 2012 - 01h55
(atualizado às 02h29)

O Japão anunciou nesta terça-feira que incluirá o terceiro maior banco do Irã, o Tejarat Bank, na lista de instituições financeiras desse país submissas a sanções para pressionar Teerã rumo ao abandono de seu programa nuclear.

Em comunicado, o Ministério das Finanças japonês indicou que o país está "profundamente preocupado" com a questão nuclear iraniana e com o fato de que, apesar das resoluções do Conselho de Segurança e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Teerã "mantém e expande suas atividades de enriquecimento de urânio".

Por isso, o Japão decidiu congelar os ativos e as transações financeiras com o Tejarat Bank, entidade com participação estatal que "poderia contribuir" para atividades relacionadas com a proliferação ou o desenvolvimento nuclear.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba, indicou que a medida poderia ter um "impacto leve" sobre a economia do Japão, mas "agora é mais importante a cooperação internacional".

Com a atualização da lista, já são 21 os bancos do Irã sancionados pelo Japão, que no total incluiu na relação quase 270 organismos desse país e 66 pessoas físicas.

No final de janeiro, Estados Unidos e União Europeia também anunciaram o bloqueio dos fundos do Tejarat Bank, suspeito de ajudar outras entidades a tentar burlar as sanções internacionais e apoiar as atividades da Guarda Revolucionária Islâmica.

Além disso, desde dezembro as empresas japonesas precisam de uma permissão especial do Governo para realizar transações financeiras com instituições iranianas.

O Japão negocia atualmente com os EUA as condições da adesão ao programa de Washington para reduzir as importações de petróleo do Irã, que representam cerca de 10% do total que adquire do exterior.

Médico exibe bala removida de mão de uma menina ferida em hospital improvisado em Homs. Opositores divulgaram nesta segunda-feira fotos do último dia 8 do que seria um massacre cometido pelas forças sírias na vizinhança de Khalidiya. Também nesta segunda, a Comissão Geral da Revolução Síria afirmou que os corpos de ao menos 26 crianças e 21 mulheres foram encontrados nas regiões de Karm al-Seitum e Al-Adauieh, também em Homs
Médico exibe bala removida de mão de uma menina ferida em hospital improvisado em Homs. Opositores divulgaram nesta segunda-feira fotos do último dia 8 do que seria um massacre cometido pelas forças sírias na vizinhança de Khalidiya. Também nesta segunda, a Comissão Geral da Revolução Síria afirmou que os corpos de ao menos 26 crianças e 21 mulheres foram encontrados nas regiões de Karm al-Seitum e Al-Adauieh, também em Homs
Foto: Reuters
  
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