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China lança sua maior embarcação de transporte militar

25 nov 2015 - 04h11

O exército da China estreou sua maior embarcação de transporte logístico, que planeja usar para levar armas e provisões às ilhas disputadas que o país controla no mar da China Meridional, informou nesta quarta-feira a imprensa oficial.

A embarcação, um novo modelo do qual ainda não foi divulgado o nome, tem 90 metros de comprimento e capacidade para transportar 2.700 toneladas, o que a transforma no maior navio militar chinês de transporte, segundo o jornal do "Exército de Libertação Popular" (ELP).

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A publicação oficial acrescentou que a embarcação será utilizada para o transporte de armas, equipamentos e provisões, assim como para operações de busca e resgate.

A embarcação foi colocada em serviço oficialmente nesta segunda-feira, na base militar de Sanya, na ilha sudeste de Hainan.

As fotografias divulgadas pelos meios oficiais mostram que o navio tem a designação GY820, o que indica que é parte do Comando Militar de Cantão, informou, por sua vez, o jornal "China Daily".

O navio pode transportar armas pesadas e inclusive helicópteros. Imagens da televisão estatal chinesa "CCTV" mostram que a embarcação é capaz de transportar pelo menos um tanque modelo 99, assim como vários caminhões.

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O navio faz parte do componente terrestre do ELP, mas é maior que outros navios de transporte do componente naval.

A China e vários países no mar da China Meridional mantêm disputas sobre a soberania de vários arquipélagos, mas o que mais suscita interesse é o das ilhas Spratly (Nansha, em chinês), rico em recursos pesqueiros e onde se acredita que pode haver reservas de gás e petróleo.

Além da China, Filipinas, Malásia, Vietnã, Taiwan e Brunei reivindicam soberania sobre a totalidade ou parte do arquipélago das Spratly.

As tensões entre esses países aumentaram este ano depois que imagens de satélite revelaram que a China realizou trabalhos em alguns atóis e recifes que controla, com a construção de autênticas ilhas artificiais que, em alguns casos, incluem até pistas de pouso para aeronaves.

Pequim garante que essas estruturas têm fins civis e que buscam melhorar a segurança da navegação e proporcionar mais serviços.

No entanto, outros países veem essa ação como uma tentativa da China de consumar sua presença na região, enquanto os Estados Unidos se mostraram preocupados com o que consideram uma expansão territorial.

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Navios e aviões militares americanos passaram nas últimas semanas por águas e pelo espaço aéreo dessas ilhas, que a China reivindica como próprios, mas que Washington considera como internacionais.

  
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