Análise em DNA de Hitler aponta síndrome rara que afetava órgãos sexuais e comportamento, diz documentário

Amostras de sangue do ditador usadas na análise foram coletadas do sofá onde ele morreu em 1945

13 nov 2025 - 11h21
(atualizado às 13h17)
Resumo
Análise de DNA revelou que Adolf Hitler possuía Síndrome de Kallmann e predisposição a transtornos mentais, fatores que podem ter influenciado seu comportamento e relações pessoais.
Adolf Hitler
Adolf Hitler
Foto: Wikimedia Commons

Um documentário da TV britânica Channel 4 revelou que Adolf Hitler tinha uma síndrome rara que afeta o desenvolvimento dos órgãos sexuais, produção hormonal e, consequentemente, seu comportamento. Para a análise, foram usadas amostras de seu DNA coletadas do sangue retirado do sofá onde Hitler morreu em 1945. 

O DNA de Hitler: O Projeto de um Ditador afirma que o ditador sofria de Síndrome de Kallmann, uma doença genética que causa anomalias genitais, reduz a produção de testosterona – causando a baixa de libido –, e falta de olfato, segundo especialistas. Isso pode explicar o desconforto que ele sentia com as mulheres e o motivo de não ter tido filhos com Eva Braun.

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Foto: Wikipedia/Reprodução

Inclusive, teorias apontavam uma suposta impotência por parte de Hitler, que chegou virar zombaria em uma canção da Segunda Guerra Mundial. “Ninguém jamais conseguiu explicar por que Hitler se sentia tão desconfortável perto de mulheres ao longo da vida”, declarou o historiador  da Universidade de Potsdam, Alex Kay. 

O sofá que continha as amostras de sangue do ditador foi preservado por um oficial americano. No material, a professora da Universidade de Bath e especialista em genética forense, Turi King, sequenciou o genoma completo dele e encontrou, além da Síndrome de Kallmann, alta propensão a TDAH, autismo, transtorno bipolar e esquizofrenia. 

Todas essas condições podem ter influenciado no comportamento antissocial dele e paranóico. “Hitler tem uma pontuação muito alta para esquizofrenia e comportamento antissocial. É uma mistura rara e perigosa”, explicou a geneticista Ditte Demontis, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca. 

Fonte: Portal Terra
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