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Alemanha e França defendem acordo de imigração na UE

Países querem negociar redistribuição de imigrantes

16 set 2019 - 11h14
(atualizado às 14h44)

A Alemanha e a França disseram concordar com a criação de um mecanismo de distribuição de imigrantes na União Europeia (UE) como forma de evitar impasses políticos e longos períodos de espera de embarcações em alto mar. "A Alemanha sempre participou da redistribuição dos migrantes.

Alemanha e França defendem acordo de imigração na UE
Alemanha e França defendem acordo de imigração na UE
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    No entanto, nunca encontramos um sistema adequado", disse o porta-voz do governo de Berlim, Steffen Seibert, em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16). "A Europa precisa de um acordo confiável, de modo que os desembarques possam ser geridos pelo espírito de solidariedade europeia", ressaltou.

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    De acordo com Seibert, a Alemanha e a França "estão pressionando" os outros países da União Europeia para a criação desse sistema de distribuição de imigrantes. "A distribuição da maneira que ocorre hoje em dia, analisando caso por caso, ou chegada por chegada de navio, é uma condição insatisfatória", comentou.

    A Itália, que devido à sua posição geográfica recebe diariamente dezenas de imigrantes que cruzam o Mar Mediterrâneo, pede há anos para que a UE crie um mecanismo de distribuição.

    Entre meados de 2018 e julho de 2019, quando vigorou o governo da Liga Norte e do Movimento 5 Estrelas (M5S), a Itália adotou uma política restritiva à imigração, liderada pelo então ministro do Interior Matteo Salvini, que não concedeu nenhuma autorização de desembarque e forçou outros países europeus a receberem os estrangeiros resgatados no mar.

    A maior dificuldade da UE em encontrar uma solução compartilhada é convencer países do leste, como a Hungria, a aderir à redistribuição.

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    A ministra de Assuntos Europeus da França, Amélie de Montchalin, disse que é necessário encontrar um ponto de equilíbrio entre "responsabilidade e solidariedade". "Se [o mecanismo] não é eficiente, os populistas vencem no fim das contas", comentou.

  
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