Um líder do partido islamista do presidente deposto Mohamed Mursi convocou seus seguidores a manifestarem-se massivamente em todo o Egito na segunda-feira, horas depois que dezenas de milhares de partidários de Mursi pediram seu retorno após um protesto pacífico no Cairo.
A expectativa é que o primeiro-ministro interino Hazem el-Beblawi tome posse na próxima semana para executar um plano apoiado pelo exército para restaurar o regime civil. Os militares derrubaram Mursi, o primeiro presidente democraticamente eleito do país, em 3 de julho. O partido de Mursi rejeitou todos processo políticos desde então.
"Na próxima segunda-feira uma multidão maior, se Deus quiser, em todas as praças do Egito - contra o golpe militar", disse Essam El-Erian, da Irmandade Liberdade e Justiça, em sua página no Facebook no sábado.
"O Egito decide através das urnas, através de protestos e manifestações de massa e protestos pacíficos. Nenhuma pessoa, um grupo de elite ou organização militar vai impor a sua decisão sobre as pessoas", disse ele.
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Corpos são vistos espalhados pelo chão de hospital após tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana em Nasser, subúrbio de Cairo. Seguidores de o presidente deposto Mohamed Mursi e da Irmandade Muçulmana acusam o Exército de abrir fogo contra uma manifestação pacífica. Os militares dizem que o tiroteio foi perpetrado por terroristas que tentaram invadir o prédio
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Corpos são vistos em hospital após o tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana, em Nasser, nos arredores do Cairo
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Homem ferido é transferido de cadeiras de rodas a hospital improvisado após o massacre
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Homem reage após ver corpos de mortos em hospital
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Homem ensanguentado é levado de maca para hospital
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Homem ferido recebe atendimento medico após ser baleado no confronto
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Seguidores de Mursi carregam companheiro ferido no tiroteio
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Homem exibe as marcas da violência na camiseta ao receber atendimento médico
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Seguidor de Mursi exibe munição usada no tiroteio e recolhida do chão
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Seguidores de Mursi erguem as mãos em frente a militares para pedir o fim do tiroteio
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Seguidores de Mursi carregam o corpo de companheiro morto no massacre
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Soldados montam guarda em frente ao prédio da Guarda Republicana após os confrontos
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