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Jornalistas presos no Egito vão passar por novo julgamento

O governo os acusou de publicar notícias falsas para ajudar o partido Irmandade Muçulmana, atualmente considerado uma organização ilegal

1 jan 2015 - 14h30
Prisão de jornalistas gerou protestos em diversos países por atentar contra a liberdade de imprensa
Prisão de jornalistas gerou protestos em diversos países por atentar contra a liberdade de imprensa
Foto: BBC Brasil / AP

A Justiça do Egito determinou que os três jornalistas da al-Jazeera presos no país desde dezembro de 2013 passem por um novo julgamento.

A decisão aconteceu depois que a defesa de Peter Greste, Mohamed Fahmy e Baher Mohamed apelarem contra suas sentenças de prisão, que variam entre sete e 10 anos.

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O governo os acusou de publicar notícias falsas para ajudar o partido Irmandade Muçulmana, atualmente considerado uma organização ilegal.

A defesa dos jornalistas afirma porém que eles apenas cumpriram seu papel de reportar os fatos.

Eles trabalhavam na cobertura da derrubada do presidente Mohammed Morsi – o primeiro mandatário democraticamente eleito no país – por um golpe militar, em 2013.

O caso gerou uma polêmica mundial e a atitude do governo egípcio foi encarada em muitos países como uma forma de atentar contra a liberdade de imprensa.

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Problemas na sentença

Até os promotores do caso teriam reconhecido uma série de problemas na sentença, segundo a defesa.

Embora a data do novo julgamento não tenha sido marcada oficialmente, ele deve ocorrer em cerca de um mês, segundo a defesa. Mas o trio deve continuar preso até lá, pois o juiz não aceitou o um pedido de libertação imediata.

Os jornalistas foram presos em dezembro de 2013. A análise do recurso aconteceu na manhã desta quinta-feira. Nenhum órgão de imprensa foi autorizado a gravar a decisão. Os defensores dos acusados não estavam presentes.

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