Egito liberta 165 condenados à prisão por protestos

Desde que o exército depôs e prendeu Mursi, em julho de 2013, as autoridades egípcias conduzem uma repressão no país

17 jun 2015 - 12h36
(atualizado às 13h48)
 Alaa Abdel Fatah está entre grupo de condenados que recebeu indulto presidencial por protestos
Alaa Abdel Fatah está entre grupo de condenados que recebeu indulto presidencial por protestos
Foto: Al Arabya / Reprodução

O Egito libertará 165 pessoas condenadas à prisão por violar uma polêmica lei que limita o direito de manifestar, por meio de um indulto presidencial, anunciou a presidência nesta quarta-feira.

A lista não inclui nenhuma das principais figuras da revolta de 2011 que derrubou o presidente Hosni Mubarak, presos em virtude desta polêmica lei e cuja sentença provocou uma onda de indignação entre ativistas e organizações internacionais de direitos humanos.

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Entre os que serão libertados estão o ativista de esquerda Alaa Abdel Fatah, condenado a cinco anos de prisão, sua irmã Sanaa Seif, a dois anos, e o fundador do movimento 6 de Abril, ponta de lança da revolta de 2011, Ahmed Maher, condenado a três anos de prisão.

Desde que o exército depôs e prendeu o presidente Mohamed Mursi, em julho de 2013, as autoridades egípcias conduzem uma repressão implacável contra qualquer forma de dissidência.

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Em novembro de 2013, as autoridades aprovaram uma lei que proíbe protestos sem a aprovação prévia da polícia.

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Desde então, centenas de manifestantes islamitas e dezenas de manifestantes de movimentos seculares e de esquerda foram presos.

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