Guiné pagará US$ 10 mil a família de agente morto por Ebola

22 out 2014 - 18h39
(atualizado às 23h02)

As autoridades guineanas vão pagar 10 mil dólares à família de cada agente de saúde morto por Ebola, anunciou nesta quarta-feira o coordenador nacional de combate à epidemia, doutor Sakoba Keita. No total, foram contabilizadas 42 que poderiam solicitar esta indenização, reforçou.

Imagen de archivo de un empleado sanitario frente a una ventana del hospital Carlos III en Madrid, oct 12 2014. La enfermera española infectada por ébola en Madrid después de  cuidar a dos pacientes con el virus dio negativo en un segundo  examen, lo que significa que está curada de la enfermedad, dijeron el martes médicos en el hospital que la atiende.
Imagen de archivo de un empleado sanitario frente a una ventana del hospital Carlos III en Madrid, oct 12 2014. La enfermera española infectada por ébola en Madrid después de cuidar a dos pacientes con el virus dio negativo en un segundo examen, lo que significa que está curada de la enfermedad, dijeron el martes médicos en el hospital que la atiende.
Foto: Paul Hanna / Reuters

Estão incluídos os parentes dos oito membros de uma equipe de sensibilização sobre o Ebola, mortos em 16 de setembro em Womey (sul) por residentes hostis, entre os quais, três funcionários da imprensa, encarregados administrativos e dois médicos.

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O presidente Alpha Condé, com o apoio da comunidade internacional, "decidiu conceder 10 mil dólares americanos a cada família de um agente de saúde vítima do vírus Ebola", afirmou o doutor Keita, diretor de prevenção e de combate à doença no Ministério da Saúde.

"Não se trata apenas de médicos ou enfermeiros, trata-se igualmente de pessoal de apoio, ou seja, maqueiros e motoristas que trabalham em instalações sanitárias", acrescentou.

Segundo ele, foram tomadas as medidas para realizar o pagamento das indenizações a partir desta quarta-feira. "Até agora, temos oito famílias que apresentaram os documentos completos sobre as quais não há boatos de litígio", disse Keita. Ele não quis comentar o montante total previsto para o pagamento das compensações.

"A decisão (de alocar este dinheiro) foi tomada há um mês, mas sua aplicação foi atrasada porque faltava implantar os procedimentos de pagamento nos fundos alocados à Guiné pelo Banco Mundial", explicou o funcionário do Ministério da Saúde.

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Originária na Guiné, a atual epidemia de Ebola, matou mais de 4.800 pessoas entre 9.936 casos registrados, a maioria no oeste da África, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado nesta quarta-feira.

No total, 244 profissionais de saúde morreram e 443 se infectaram com a doença.

Foto: Arte Terra
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