Moraes torna público depoimentos de Bolsonaro sobre plano golpista e de mais 26 aliados

Decisão do ministro, desta sexta, 15, se dá "diante de inúmeras publicações jornalísticas com informações incompletas" dos depoimentos.

15 mar 2024 - 11h44
(atualizado às 13h22)
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro em comemorações do Dia do Soldado, no Quartel-General do Exército, em Brasília, ao lado dos comandantes das Forças (da esq. para dir.), general Freire Gomes, almirante Almir Garnier e brigadeiro Carlos Baptista Júnior
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro em comemorações do Dia do Soldado, no Quartel-General do Exército, em Brasília, ao lado dos comandantes das Forças (da esq. para dir.), general Freire Gomes, almirante Almir Garnier e brigadeiro Carlos Baptista Júnior
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil / Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo dos depoimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais aliados envolvidos na investigação sobre tentativa de golpe de Estado. A decisão de duas páginas diz que "diante de inúmeras publicações jornalísticas com informações incompletas sobre os depoimentos prestados à autoridade policial", torna pública as oitivas.

Com a decisão são tornados públicos depoimentos de peças chave da investigação, como os ex-ministros General Augusto Heleno (Gabinede te Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), os ex-comandantes da Marinha, Aeronáutica e Exército e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

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Ao todo são 27 depoimentos tornados públicos, são eles:

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República;

General Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022;

Valdemar Costa Neto, presidente do PL;

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General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

Brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica;

Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;

General Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro;

General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa;

Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro;

Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro apontado um dos coordenadores do "gabinete do ódio";

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General Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;

Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército

Ailton Gonçalves Moraes Barros;

Amauri Feres Saad;

Angelo Martins Denicoli;

Bernardo Romão Correa Netto;

Cleverson Ney Magalhães;

Eder Lindsay Magalhães Balbino;

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Guilherme Marques Almeida;

Helio Ferreira Lima;

José Eduardo de Oliveira e Silva;

Laércio Vergílio;

Mario Fernandes;

Rafael Martins de Oliveira;

Ronald Ferreira de Araújo Júnior;

Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros.

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Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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