De segunda a sexta, o Estado publicará resumos com as principais notícias sobre as campanhas e o dia dos candidatos nas eleições 2018.
Confira abaixo os destaques desta sexta-feira, 31:
Julgamento de Lula no TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar nesta sexta-feira, 31, o registro de candidatura à Presidência da República do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo PT. Condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro pela Operação Lava Jato, no caso do tríplex do Guarujá, o petista está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde 7 de abril. Acompanhe o julgamento aqui.
Se registro for negado, PT não precisa trocar Lula ainda hoje
O PT não é obrigado a apresentar um novo nome para a chapa ao Planalto ainda nesta sexta-feira, caso a candidatura do ex-presidente Lula seja cassada pelo TSE. O prazo para troca de candidato é dia 17 de setembro.
No entanto,o PT ficaria fora de fora da campanha eleitoral na TV e no rádio, que começa neste sábado, até a indicação do substituto de Lula, alerta o advogado eleitoral e ex-ministro do TSE Marcelo Ribeiro.
Para Marina, eleitor precisa de decisão rápida sobre candidatura de Lula
A presidenciável da Rede, Marina Silva, disse nesta sexta-feira, que o eleitor precisa de uma decisão rápida do TSE em relação à candidatura do ex-presidente Lula. A senadora se reuniu com empresários na Casa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
"Todos os candidatos estão expondo suas propostas e existe um campo que não está dialogando com a sociedade, porque há um impedimento legal. Tem que decidir o quanto antes, para que a gente não crie mais confusão na cabeça do eleitor" disse, citando a Lei da Ficha Limpa e a inelegibilidade de Lula.
Doria é atacado em primeiro dia de propagandas
No primeiro dia de campanha eleitoral na TV e no rádio, o atual governador de São Paulo e candidato à reeleição pelo PSB, Márcio França, dedicou boa parte de seu tempo de propaganda para ataques ao candidato do PSDB, João Doria.
Em comercial veiculado na manhã desta sexta-feira, 31, a campanha de França usou uma marchinha de carnaval para relembrar o eleitorado da promessa não cumprida por Doria, que afirmou que permaneceria os quatro anos de mandato à frente da Prefeitura de São Paulo.
O tucano também abordou o assunto logo em seu primeiro comercial no rádio, explicando sua decisão e reconhecendo que eleitores possam estar chateados.
Alckmin X Bolsonaro
A campanha eleitoral do ex-governador paulista Geraldo Alckmin, candidato ao Planalto pelo PSDB, vai veicular no rádio uma propaganda criticando o eleitor masculino do deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República.
No comercial, duas amigas conversam sobre um aplicativo de paquera e acusam, inclusive, o deputado de "agredir mulher". Em pelo menos metade das inserções de Alckmin, já prontas para veiculação nas rádios, o tom é agressivo contra Bolsonaro.
A iniciativa é vista como uma estratégia de atrair o voto feminino. Segundo a última pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo, Bolsonaro tem apoio de 28% dos eleitores homens e apenas 13% das mulheres.
Alckmin domina inserções no horário eleitoral
Com o início do horário eleitoral gratuito na televisão nesta sexta-feira, começam também as inserções na programação diária. São 28 'spots', de 15 a 30 segundos, veiculados das 5h à 0h, espalhados pelos intervalos das atrações.
O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin é o candidato com maior tempo de TV: são 12 spots por dia, com 434 aparições durante a campanha do 1º turno. O número de inserções é definido pelo TSE com base na representação no Congresso dos partidos da coligação.
Amoêdo não fez críticas aos direitos dos professores
O candidato à Presidência pelo Partido NOVO, João Amoêdo, não é autor do material que circula no WhatsApp e nas redes sociais e que faz críticas aos professores da rede pública. Segundo checagem publicada pelo Projeto Comprova, o texto atribuído ao presidenciável é, na verdade, de André Capella, filiado ao NOVO.
O Comprova localizou a publicação original do texto, intitulado "Como ter um ensino básico de qualidade no Brasil?", usando programas que buscam conteúdos removidos da internet.