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Professores pedem intervenção do MEC em 2 universidades no Rio

Os professores estão em greve por causa dos salários atrasados na Universidade Gama Filho e na UniverCidade. Mantenedora promete regularizar a situação

21 mar 2013 - 20h36

Professores em greve de duas universidades do Rio de Janeiro pediram durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias contra instituições de ensino superior a intervenção do Ministério da Educaçaõ (MEC) na Universidade Gama Filho e da UniverCidade. Os professores estão com salários atrasados e os alunos ainda não tiveram aulas neste semestre por causa da crise.

Os membros da comissão da Assembleia Legislativa do Rio protocolaram uma ação civil pública na 14ª Vara da Justiça Federal pedindo a intervenção do MEC. A inciativa foi acompanhada por um ato público que reuniu estuantes, professores e representantes do Sindicato dos Professores do Município do Rio e Região (Sinpro-Rio).

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Relator da comissão, o deputado Robson Leite (PT) disse que a intervenção está prevista no regimento do ministério e é necessária para garantir as aulas e a formatura dos alunos, além do pagamento dos professores. "As universidades administradas por esse grupo estão falidas, grande parte das dívidas é por questão de aluguel dos espaços onde as instituições estão localizadas e alguns desses locais já foram tomados pelos proprietários dos terrenos", disse ao citar o grupo Galileo de Ensino, responsável pelas instituições.

O presidente do Sinpro-Rio, Wanderley Quêdo, disse que o problema não atinge apenas professores e alunos, como também funcionários e suas famílias. Segundo ele, somando as duas universidades, são cerca de 60 mil pessoas prejudicadas pela crise financeira, que engloba atraso de pagamentos de salários, de férias e do recolhimento de FGTS. 

Em nota o grupo Galileo disse que está sob nova gestão operacional desde novembro de 2012 e que o novo mantenedor assumiu o compromisso de reestruturação administrativa e acadêmcia das unidades. "O passivo trabalhista e fiscal está sendo estruturado e saneado. Os salários do quadro docente, com atrasos constantes, terão prioridade no fluxo financeiro da mantenedora. De imediato, far-se-ão aportes salariais mensais até a definitiva regularização dos salários".

Fonte: Terra
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