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Fukushima: detectada radiação superior a permitida em escola

15 jun 2016 - 06h56
(atualizado às 17h22)

Uma escola de ensino médio da região de Fukushima, no Japão, registrou um nível de radiação até quatro vezes superior ao permitido devido ao armazenamento de resíduos contaminados pelo acidente nuclear, publicou nesta quarta-feira o jornal "Asahi".

Ainda de acordo com esta publicação, as instalações do centro educacional na cidade de Iizaka, situado cerca de 68 quilômetros da acidentada usina nuclear de Fukushima, abrigam aproximadamente 20 metros cúbicos de galhos de árvore e plantas contaminadas com isótopos radioativos.

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O bicicletário do centro foi utilizado como armazenamento temporário durante a construção de um depósito permanente perto da central nuclear, mas a estagnação deste projeto fez com que os materiais contaminados continuassem no local.

O governo do Japão é o responsável pela gestão e eliminação de todo o material radioativo que supere os 8 mil becqueréis por quilograma, segundo a legislação japonesa.

A pedido de um professor da escola, laboratórios de Tóquio e Fukushima detectaram entre 27 mil a 33 mil becqueréis por quilograma em amostras analisadas, um nível quatro vezes maior que o estipulado pela legislação do país asiático.

Está previsto que os resíduos atualmente dispostos em sacos no bicicletário serão armazenados posteriormente em buracos localizados perto da escola, até que eles possam ser movidos para um local seguro.

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Os alunos e funcionários não receberam nenhuma advertência oficial sobre os resíduos abandonados no centro educativo, que tinha sido descontaminado em agosto de 2011, após o acidente na central nuclear de Fukushima, segundo o "Asahi".

  
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