Cerca de 150 funcionários da Universidade de São Paulo (USP) iniciaram na manhã desta segunda-feira um protesto contra a reintegração de posse feita no Centro de Práticas Esportivas (Cepeusp). Segundo a PM, o ato era pacífico.
Por volta das 14h30, os manifestantes continuavam no local e a Polícia Militar chegou a registrar um princípio de confusão, quando os grevistas forçaram o portão, tentando invadir a reitoria da instituição.
Na última quinta-feira, a Justiça de São Paulo determinou a reintegração de posse dos prédios ocupados por funcionários em greve da instituição. Em decisão liminar, a Justiça proibiu também que os trabalhadores façam piquetes em imóveis da universidade.
Na liminar, o juiz Kenichi Koyama afirma que a decisão não proíbe a realização da greve. "Nem mesmo o direito de greve dá aos grevistas o direito de se apossar dos prédios públicos", decidiu o juiz. A USP alega que os grevistas vêm bloqueando o acesso aos prédios por meio de piquetes.
Professores e funcionários da USP estão em greve desde o dia 27 de maio, depois que a reitoria congelou a discussão sobre reajuste de salários.
Unicamp
Um protesto de servidores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fechou a rodovia D. Pedo I, que liga Campinas ao Vale do Paraíba, na manhã desta segunda. Os funcionários estão há dois meses em greve por reajuste salarial.
Além da rodovia, os funcionários fecharam algumas das portarias de acesso à universidade.
