Brasil deve diminuir intervalo entre doses da Pfizer

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, afirmou que é "muito provável" que medita seja adotada

26 jul 2021 - 09h29

O Ministério da Saúde deve anunciar a redução do intervalo entre as doses da vacina da Pfizer de três meses para 21 dias. O ministro Marcelo Queiroga afirmou para a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que é "muito provável" que a decisão seja tomada.

Frascos de vacina contra a Covid-19 em frente ao logo da Pfizer 
09/02/2021
REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
Frascos de vacina contra a Covid-19 em frente ao logo da Pfizer 09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
Foto: Reuters

O tempo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose é a prevista bula do imunizante. No entanto, para imunizar o maior número de pessoas possívels, o governo optou por ampliar o intervalo.

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"Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que receberíamos neste anos e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo da logística de distribuiçõa interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias. As simulações de logística já estão seno finalizadas", declarou Queiroga.

Apesar da discussão estar avançado, o ministro da Saúde ressaltou que a palavra final será dos coordenadores do PNI (Programa Nacional de Vacinação). Queiroga também destacou que a Pfizer "é muito pontual na entrega das vacinas". 

Já a vacina de Oxford/AstraZeneca deve continuar com o intervalo de três meses, que é o indicado pela farmacêutica. "Ainda faltam estudos para comprovar que a redução desse intervalo poderia ser feita", explicou.

Fonte: Redação Terra
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