Conselho de Segurança aprova novas sanções à Coreia do Norte

11 set 2017 - 21h48
(atualizado em 12/9/2017 às 05h57)

Novas medidas atingem exportações de têxteis do país e limitam remessas de produtos petrolíferos. EUA suavizaram proposta para ganhar apoio da China e da Rússia.Os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU aprovaram por unanimidade nesta segunda-feira (11/09) novas sanções contra a Coreia do Norte. As medidas foram adotadas pouco mais de uma semana após o mais recente teste nuclear conduzido pelo regime de Pyongyang.

China e Rússia apoiaram a resolução do Conselho de Segurança da ONU elaborada pelos EUA, que impõe uma nova rodada de restrições à Coreia do Norte, incluindo a proibição das exportações de têxteis do país e a limitação de remessas de produtos petrolíferos.

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Ao falar com o conselho durante a reunião do grupo em Nova York, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que seu país não estava procurando entrar em guerra com a Coreia do Norte. Segundo ela, Pyongyang "ainda não passou do ponto de não retorno".

"Se concordar em parar o seu programa nuclear, o país pode recuperar seu futuro", disse. "Se eles provarem que podem viver em paz, o mundo viverá em paz com eles."

Os Estados Unidos atenuaram um primeiro esboço de resolução mais rígido para ganhar o apoio de China e Rússia, que aliadas de Pyongyang. Dessa forma, o alcance das sanções acabou sendo reduzido.

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Ficaram de fora, por exemplo, o congelamento de bens do líder norte-coreano, Kim Jong-un, no exterior e a previsão de punições contra países que vendem petróleo para o regime. Essa foi a nona resolução de sanções contra a Coreia do Norte aprovada pelo conselho desde 2006.

As medidas aprovadas limitam o fornecimento de petróleo à Coreia do Norte para dois milhões de barris por ano e também restringem o fornecimento de petróleo bruto aos níveis atuais, além de proibir completamente o fornecimento de gás natural.

As novas sanções também estipulam que a Coreia do Norte não poderá vender seus produtos têxteis fora do país. Haley disse que as novas medidas privariam Pyongyang de uma receita anual de pelo menos 800 milhões de dólares.

JPS/rt

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