Motociclistas insatisfeitos com a nova regulamentação para a atividade de motofrete voltaram a se manifestar em São Paulo no início da noite, desta vez parando o trânsito na Marginal Pinheiros, um das principais vias da capital paulista. O Terra presenciou dois bloqueios, improvisados por volta das 18h30 num trecho de aproximadamente 5 quilômetros entre as pontes do Morumbi e João Dias, no sentido Interlagos, na zona sul da cidade.
Em meio a gritos de "Vamos fechar tudo" e muitas buzinas, motociclistas paravam suas motos atravessadas na via, buscando apoio entre outros que chegavam e se aglomeravam - muitos dos quais buscavam desviar e seguir caminho.
"Está f... hoje", reclamou um motociclista insatisfeito com a movimentação. "Acho que essa zoeira é por causa daquela nova lei", afirmou outro, também irritado, que não queria tomar parte no protesto.
Após vencer o primeiro bloqueio, os motoristas encontraram uma cena impensável para uma sexta-feira à noite, chuvosa: a via marginal totalmente livre. No entanto, a cena durou pouco. Alguns quilômetros à frente, um novo bloqueio de motociclistas repetia o protesto contra a decisão do poder público.
A nova regulamentação
As novas regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para a atividade do motofrete, que entram em vigor no sábado, impõem uma série de exigências aos profissionais: que façam um curso de capacitação (cuja carga horária é de 30 horas); possuam carteira de habilitação na categoria; tenham mais 21 anos ou mais; e façam uma série de adequações de segurança nas motos, como a sinalização dos capacetes com o número do motofrete e faixa refletiva, o uso de colete com faixas refletivas nas costas e a instalação de um suporte de compartimento de carga adequado.
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Em agosto do ano passado, a categoria já havia feito um grande protesto na cidade de São Paulo, fechando vias como a marginal Pinheiros, por causa do mesmo problema. Na época, o Contran adiou em seis meses o início da aplicação da lei.
Representantes do motociclistas reclamam da falta de tempo para a adequação às novas regras, dos custos que elas vão acarretar e questionam a eficácia de algumas delas.
Apesar dos protestos, o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) diz que está preparado para fiscalizar e aplicar a nova lei.
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Os manifestantes se reuniram na avenida dos Bandeirantes
Foto: Fernando Borges
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O grupo protesta contra o prazo de adequação às novas regras
Foto: Fernando Borges
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A fiscalização começa amanhã
Foto: Fernando Borges
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Os manifestantes partiram em comboio para o centro de São Paulo
Foto: Fernando Borges
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Motociclista na concetração para a manifestação
Foto: Fernando Borges
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Segundo a PM, centenas de motoboys participaram da manifestação pacífica
Foto: Fernando Borges
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Manifestantes bloquearam ruas e avenidas de São Paulo
Foto: Fernando Borges
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O grupo se diz insatisfeito com o número de vagas nos cursos de capacitação
Foto: Fernando Borges
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Empresas também reclamam das novas regras
Foto: Fernando Borges
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Manifestantes reclamam com cartazes
Foto: Fernando Borges
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Não é a primeira vez que a categoria protesta contra as novas regras
Foto: Fernando Borges
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A CET registrou 4 quilômetros de lentidão na avenida dos Bandeirantes
Foto: Fernando Borges
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Com as novas regras, as motos deverão ser padronizadas
Foto: Fernando Borges
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Motoristas enfrentaram lentidão no percurso dos motoboys
Foto: Fernando Borges
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O grupo foi até a sede da Presidência da República na avenida Paulista
Foto: Fernando Borges
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Eles esperam adiar o prazo para as regras enrtarem em vigor
Foto: Fernando Borges
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São Paulo tem a maior frota de motociclistas do Brasil
Foto: Fernando Borges
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Avenida dos Bandeirantes tomada pelos manifestantes
Foto: Fernando Borges
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O presidente do sindicato pediu mais vagas e mais prazos para os cursos
Foto: Fernando Borges
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Motociclistas com bandeiras
Foto: Fernando Borges
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A concentração de motoboys foi grande
Foto: Fernando Borges
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A PM informou que iria acompanhar o grupo
Foto: Fernando Borges
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Motociclistas na avenida 23 de Maio, em São Paulo
Foto: Fernando Borges
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O grupo pede mais prazo para a adequação às novas regras
Foto: Fernando Borges
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De acordo com o presidente do Sindimoto-SP, Gilberto Almeida Gil, os motociclistas pretendem entregar uma carta no escritório da Presidência
Foto: Fernando Borges
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Segundo o sindicato, dos mais de 200 mil motoboys que trabalham somente na capital paulista, apenas cerca de 5% conseguiram se adequar às regra do Contran
Foto: Fernando Borges
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Manifestantes reivindicam mudanças em carro aberto
Foto: Fernando Borges
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Policiais acompanharam o protesto, também em motos
Foto: Fernando Borges
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A pista sentido centro ficou completamente interditada
Foto: Fernando Borges
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Durante o percurso, outros motociclistas se juntaram aos manifestantes
Foto: Fernando Borges
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Nenhuma ocorrência grave foi registrada no trajeto
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Entre as regras que entram em vigor amanhã estão a exigência para que o profissional faça um curso de capacitação (cuja carga horária é de 30 horas)
Foto: Fernando Borges
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Corintianos e motociclista, manifestante protesta em cima de viaduto
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Todo motofretista terá uma carteira especial da categoria
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Será obrigatório o uso de coletes com identificação
Foto: Fernando Borges
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Em agosto do ano passado, o Contran adiou em seis meses o início da aplicação da lei, após a categoria também realizar um grande protesto na cidade de São Paulo, fechando vias como a marginal Pinheiros
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Chegando lá, o protesto continuou
Foto: Fernando Borges
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O protesto foi até a avenida Paulista, no centro de São Paulo
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Ainda não há uma sinalização do órgão para um novo adiamento
Foto: Fernando Borges
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Um "mar" de motociclista tomou a avenida Paulista
Foto: Fernando Borges
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Manifestantes na altura da alameda Casa Branca
Foto: Fernando Borges
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Movimentos sindicais organizaram a marha
Foto: Fernando Borges
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Capacete pendurado em ártvore na avenida Paulista
Foto: Fernando Borges
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Ainda não há uma sinalização do órgão para um novo adiamento das regras
Foto: Fernando Borges
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O Sindimoto-SP defende que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) faça um estudo para levantar quanto tempo seria necessário para atender toda a categoria
Foto: Fernando Borges
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O não cumprimento das regras pode acarretar a aplicação de multas e a perda de pontos na carteira de habilitação, entre outras penalidades previstas em lei
Foto: Fernando Borges
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Devido ao protesto, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomendava que os motoristas evitassem a região central da cidade
Foto: Fernando Borges
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Segundo a PM, a manifestação é pacífica e cerca de 40 homens da corporação fazem a escolta dos manifestantes
Foto: Fernando Borges
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Protesto parou parte da avenida Paulista no início da tarde desta sexta-feira
Foto: Rômulo Sandrini
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A internauta Viviane Favero registrou do alto de um prédio, na avenida Paulista, o protesto dos motociclistas
Foto: Viviane Favero
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Motociclistas fecharam trecho da avenida Paulista, causando transtornos ao trânsito
Foto: Viviane Favero
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Motociclistas fecharam trecho da avenida Paulista, causando transtornos ao trânsito
Foto: Viviane Favero
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Motociclistas fecharam trecho da avenida Paulista, causando transtornos ao trânsito
Foto: Viviane Favero
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Motociclistas fecharam trecho da avenida Paulista, causando transtornos ao trânsito