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Fila de caminhões provoca lentidão no acesso ao porto de Santos

Representantes portuários criticam a falta de estrutura das cidades e das rodovias

21 mar 2013 - 10h51
(atualizado às 14h12)

O grande movimento de embarque no porto de Santos, no litoral de São Paulo, continua provocando reflexos na rodovia Cônego Domênico Rangoni, que faz parte o Sistema Anchieta-Imigrantes. Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, as longas filas de caminhões que aguardavam para levar cargas aos terminais da rua do Adubo provocavam 22 quilômetros de congestionamento na pista sentido Guarujá, por volta das 10h30 desta quinta-feira.

De acordo com a concessionária, havia lentidão do km 270 ao 248 “devido ao excesso de veículos comerciais”. A Ecovias afirmou que o grande movimento de caminhões na rodovia é recorrente nos últimos dias, já que o porto vive um momento de embarque da safra brasileira para exportação.

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Problema recorrente

Representantes da Ecovias, da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), das prefeituras de Santos, Guarujá e Cubatão, das empresas e dos sindicatos de caminhoneiros participaram de reunião do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) nesta quarta para discutir formas de minimizar os transtornos no acesso ao porto.

Segundo o presidente do CAP, Bechara Abdalla Pestana Neves, uma série de fatores contribui para os transtornos verificados na região metropolitana de Santos. "Já é um problema que se arrasta há muito tempo. É na verdade uma somatória de questões que, ao longo do tempo, não foram superadas. Falta infraestrutura, nós tivemos uma safra recorde de grãos, nós temos resoluções que o CAP emitiu e não foram cumpridas integralmente", enumerou.

Na reunião de ontem foram definidas três medidas para minimizar os impactos do gargalo. A primeira é organizar o fluxo de caminhões que se dirigem à margem esquerda do terminal, no Guarujá, formando duas filas distintas: uma para os veículos carregados com grãos e outra para caminhões com contêineres. Paralelamente a isso, o CAP cobrará maior rigor da Codesp na fiscalização do cumprimento do agendamento integrado nos terminais. 

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Fonte: Terra
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