Tarcísio de Freitas confirmou sua candidatura à reeleição como governador de São Paulo em 2026, reafirmou apoio a Jair Bolsonaro e defendeu anistia como caminho para pacificação, negando que o tema tenha sido discutido na reunião.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira, 29, após visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que pretende disputar um novo mandato estadual em 2026.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
“[Sou] Candidato à reeleição em São Paulo. Isso está claro. Eu vim aqui fazer uma visita de coro”, disse ao responder aos jornalistas após o encontro.
Tarcísio negou que o tema da anistia tenha sido tratado na conversa com Bolsonaro, mas reforçou sua posição já conhecida sobre o assunto. Segundo ele, a proposta deve ser vista como uma forma de promover a reconciliação nacional.
“A anistia não foi pauta, não. Não conversamos sobre isso”, afirmou.
“Quero dizer que já coloquei minha posição claramente: defendo anistia como fato de pacificação. Teria vários argumentos jurídicos para dar. Várias pessoas presas já entenderam que o que aconteceu no 8 de janeiro é deplorável. A sociedade merece esse caminho de paz. A proposta do Paulinho da Força não nos satisfaz”, declarou, ao ser questionado sobre o tema.
Durante a visita, o governador demonstrou solidariedade ao ex-presidente, alvo de investigações e atualmente afastado da cena eleitoral. Tarcísio associou a situação de Bolsonaro às consequências do atentado que ele sofreu em 2018.
“Os amigos são amigos nos momentos bons e nos momentos ruins. É triste ver o presidente no momento que ele tá, consequência do atentado que ele sofreu”, afirmou ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Tarcísio finalizou a fala reforçando seu alinhamento com o ex-presidente e o grupo político que representa.“A gente tá aqui para reafirmar nosso apoio”, concluiu o governador.
A declaração ocorre em meio às especulações sobre uma possível candidatura de Tarcísio à Presidência, caso Bolsonaro permaneça inelegível. O governador, no entanto, mantém o discurso de que seu foco está em São Paulo.
