O récem-empossado procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse nesta segunda-feira que o Ministério Público Federal (MPF) não recebeu a competência para determinar políticas públicas, afirmando que sob seu comando a organização não buscará palco ou holofotes.
Durante discurso de posse na PGR, Gonet ainda defendeu que o MPF possui a obrigação indeclinável de combate à corrupção e às organizações criminosas.
A cerimônia de posse do novo PGR começou às 10h30 desta segunda-feira, 18, em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a PGR interina, Elizeta Ramos, estiveram presentes na cerimônia.
O ex-procurador-geral da República Augusto Aras também está na solenidade. Ele deixou o cargo no fim de setembro após quatro anos à frente da PGR.
A indicação de Gonet à PGR foi aprovada na semana passada por ampla margem no plenário do Senado (65 votos favoráveis e 11 contrários). Antes, ele passou por sabatina de mais de 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa ao lado de Dino. Gonet substitui a procuradora Elizeta Ramos, que estava ocupando o cargo interinamente desde setembro. Ela foi a PGR interina a ficar mais tempo no cargo, por quase três meses.
Com informações do Estadão Conteúdo.
