Sete anos após se eleger deputado como aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje Alexandre Frota é filiado ao PDT, sigla trabalhista que tem como expoente o ex-governador e ex-presidenciável Ciro Gomes.
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“Fui metralhado, tive um apedrejamento medieval nas redes sociais”, disse Frota ao site uol, ao comentar a repercussão de sua desfiliação do PSL, sigla que abrigava Bolsonaro e, anos depois, veio a ser absorvida pelo União Brasil. “Hoje, sou centro-esquerda, bem moderado, trabalho pelo social. Minha guerra hoje foi para me desvencilhar da esfera federal. Fui muito ferido, apanhei muito”, afirmou.
Frota foi eleito deputado federal por São Paulo, em 2018, com apoio da base bolsonarista, mas foi expulso do partido em agosto de 2019. Desde então, passou a criticar publicamente o ex-presidente e seus aliados.
Ao comentar a relação com o filho mais velho, Frota disse não ter buscado reaproximação após anos de distanciamento. “É uma coisa muito bem resolvida na minha cabeça. Sou um grande pai. Não vivi isso porque tive uma relação muito conturbada com a mãe dele, e isso me afastou muito. Fechei a tampa e virei a página. Não tenho mais nenhuma responsabilidade com ele. Cumpri todas elas.”
Na entrevista, o ex-parlamentar também falou sobre sua participação em cinco capas da revista G Magazine, nos anos 2000. Segundo ele, a motivação principal não era financeira. “O que me atraía era a exposição, o desejo. Todas as edições foram roteirizadas e produzidas por mim. O objetivo era despertar uma sede no público. O dinheiro era parte, mas o prazer era me ver transformado em símbolo sexual.”