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Dilma lidera desfile de 7 de setembro em meio a protestos tímidos

7 set 2013 - 09h16
(atualizado às 12h24)
A presidente Dilma Rousseff acena ao chegar em carro aberto para o desfile de 7 de setembro
A presidente Dilma Rousseff acena ao chegar em carro aberto para o desfile de 7 de setembro
Foto: Reuters

A presidente Dilma Rousseff liderou neste sábado o desfile militar pelo Dia da Independência em Brasília, que teve um público muito menor do que o previsto e transcorreu em meio a tímidos protestos e aplausos à governante. Embora nas redes sociais tenha sido anunciada a presença de cerca de 50 mil pessoas dispostas a protestar durante o desfile, enquanto ele aconteceu a adesão de manifestantes se resumiu a poucas dezenas, e suas vaias à presidente se perderam em meio à música das bandas militares.

Aparentemente devido ao temor de confrontos, o público foi muito menor que o esperado, de 100 mil pessoas - segundo a Polícia Militar, havia pouco mais de 5 mil espectadores. No entanto, assim que o desfile terminou e as autoridades se retiraram, o número de manifestantes começou a crescer e chegou a cerca de 1,5 mil. Eles seguiram rumo à sede do Congresso, que estava cercada por centenas de policiais.

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Apesar da previsão de protestos, Dilma chegou à Esplanada dos Ministérios, onde o desfile se desenvolveu, em um Rolls Royce "Silver Wraith" sem capota, que deixou de ser fabricado em 1958 e foi doado ao Brasil pela rainha Elizabeth II da Inglaterra em 1953.

Dilma passou as tropas em revista no meio de aplausos tão tímidos como as vaias e se dirigiu à tribuna presidencial, de onde assistiu ao desfile de tropas das três Forças Armadas em companhia do vice-presidente, Michel Temer, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, a maioria de seus ministros e alguns diplomatas.

Na capital estão anunciados novos protestos para esta tarde em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, onde a Seleção brasileira fará um amistoso com a Austrália.

Coincidindo com a celebração do Dia da Independência, diversos movimentos sociais convocaram protestos para hoje em quase todo o país. As primeiras mobilizações ocorreram de forma pacífica, exceto no Rio de Janeiro, onde centenas de manifestantes burlaram um forte cerco policial, invadiram o desfile militar e entraram em confronto com os agentes.

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A polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que correram em direção a ruas vizinhas para tentar se reagrupar, enquanto boa parte do público que assistia ao desfile deixava as tribunas em debandada.

  
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