'Burocracia atrapalha e enche o saco', diz Lula ao assinar decreto com promessa de acabar com a fome

Presidente diz que até o final do seu mandato não haverá brasileiro passando fome e afirma que o primeiro ano de governo serviu para "arrumar a casa"

5 mar 2024 - 13h38
(atualizado às 13h51)
Lula
Lula
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou da burocracia estatal que, segundo ele, atrapalha a implantação de programas de governo. Lula também voltou a dizer, nesta terça-feira, 5, que ao final de seu mandato não haverá mais pessoas passando fome no Brasil. Essa foi uma de suas promessas de campanha na eleição de 2022. Além disso, o petista reclamou da burocracia da máquina pública.

Lula deu as declarações na reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), no Palácio do Planalto. Na cerimônia, ele assinou decretos para regulamentar o programa Cozinhas Solidárias e para mudar a lista de produtos da cesta básica - segundo o governo, para incluir produtos mais saudáveis.

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"Nosso programa só não dará certo se a gente virar burocrata, se a gente virar preguiçoso e a gente não trabalhar", disse o presidente da República. "Burocracia atrapalha e enche o saco, tem muita gente para colocar obstáculo do que gente para facilitar", declarou ele.

Lula disse que a Presidência da República impedirá que procedimentos burocráticos atrapalhem o combate à fome. Segundo o petista, o primeiro ano do mandato foi para "arrumar a casa", e agora "a casa está arrumada".

"Essa é a primeira reunião em que a gente está assumindo publicamente o compromisso que, quando terminar meu mandato, a gente não vai ter mais ninguém passando fome por falta de comida nesse País", disse. O petista também disse que de vez em quando aparece gente "malandra" e ocupa, nos programas de assistência do governo, o lugar de gente que realmente precisa.

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