Após Bolsonaro extinguir conselho, ativistas vão à ONU

Fim do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi criticado no Brasil, e apoiadores tentam somar pressão internacional

3 mai 2019 - 15h00

Ativistas brasileiros tentam conseguir apoio internacional para pressionar o governo a rever a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

Na próxima semana, levarão a demanda a uma reunião do grupo de sociedade civil com voz na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A ideia é conseguir uma moção de apoio do órgão internacional.

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Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
Foto: Adriano Machado / Reuters

Também tentarão conseguir assinaturas das organizações e movimentos sociais presentes para pressionar o Congresso Nacional.

Caso as tentativas sejam bem sucedidas, o efeito será essencialmente simbólico. Entidades internacionais não têm ascendência sobre o Estado brasileiro.

Internamente, a decisão de Jair Bolsonaro de extinguir o Consea foi criticada, por exemplo, pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos. A função do Consea era assessorar a Presidência da República em sua área de atuação, a segurança alimentar.

O ato do presidente se deu por meio de medida provisória. Está vigorando, mas para ter validade definitiva ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Se quiser, o Legislativo pode alterar o texto.

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Fonte: Redação Terra
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