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Apontado como líder em pesquisa, Garotinho diz que RJ está 'sem governo'

2 dez 2013 - 16h51
(atualizado às 16h58)

O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) comentou os números da pesquisa Datafolha, que aponta sua liderança na corrida ao governo do Rio de Janeiro com 21% das intenções de voto no cenário com os principais pré-candidatos, dizendo que o Estado vive um momento "sem governo". Segundo Garotinho, o marketing do governo de Sérgio Cabral (PMDB) está caindo por terra.

"O Estado não tem governo, só tem marketing. Cabral não tem política de educação nem de saúde, e a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) é um projeto incompleto", afirmou.

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Em segundo lugar, com 15%, estão empatados o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), e o senador Lindbergh Farias (PT). O vereador Cesar Maia (DEM), ex-prefeito do Rio, tem 11%.

Apoiado por Cabral, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) aparece na quinta posição com 5% das intenções de voto. O deputado Miro Teixeira (Pros) tem 3%. O técnico de vôlei Bernardinho (PSDB) e o ex-deputado Milton Temer (Psol) têm 2% cada.

O Datafolha também testou um cenário sem Crivella, que sofre pressão do PT para abrir mão da candidatura, e sem Bernardinho, que não diz se entrará na disputa.

Neste caso, Garotinho sobe três pontos percentuais e vai a 24%. Lindbergh ganha quatro e chega a 19%. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou menos, os dois aparecem em empate técnico na liderança.

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Cabral tem reprovação recorde em sete anos

O Datafolha apontou também reprovação recorde de Cabral, principal alvo das manifestações no Estado desde junho. O atual governador amarga a pior avaliação desde que chegou ao poder, há quase sete anos.

De cada cinco eleitores do Estado, só um considera seu governo bom ou ótimo. O percentual de satisfeitos com o peemedebista caiu de 25%, logo após a onda de protestos de junho, para 20%.

A popularidade de Cabral despencou 35 pontos percentuais em três anos. Em novembro de 2010, ano em que se reelegeu no primeiro turno, ele era aprovado por 55%.

A nova pesquisa mostra que o índice de eleitores que consideram o governo ruim ou péssimo atingiu 38%. Outros 39% classificam a gestão como regular, e 3% não sabem ou não responderam.

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Garotinho, que governou o Rio de Janeiro de 1999 a 2002, tem melhor performance entre os mais pobres e menos escolarizados. Ele vai a 31% das intenções de voto no eleitorado com renda familiar de até dois salários mínimos (R$ 1.356). Na faixa acima de 10 salários, cai para o quinto lugar, com 7%.

A pesquisa mostra que 26% do eleitorado fluminense rejeita os atuais pré-candidatos: 18% optaram por votar nulo ou em branco, e 8% não escolheram ninguém na lista.

O Instituto Datafolha ouviu 1.145 entrevistados em 28 municípios do Rio de Janeiro nos dias 28 e 29 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Jornal do Brasil
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